Page 23 - Diretrizes Curricularespara Produção Textual

2ª Série/Ano do Ensino Médio:
– Função social, estrutura e aspectos linguísticos dos seguintes gêneros: tex-
to dissertativo-argumentativo e explicativo, resenha crítica, editorial, texto
publicitário, texto de opinião (textos escritos), enquetes, relatos e debate
regrado (textos da oralidade).
3ª Série/Ano do Ensino Médio:

– Função social, estrutura e aspectos linguísticos dos seguintes gêneros:
texto dissertativo-argumentativo e dos gêneros dos agrupamentos narrar,
argumentar, expor e instruir, júri simulado e seminário.

Ressaltamos que, de acordo com a BNCC (BRASIL, 2017), o componente
Língua Portuguesa precisa favorecer a participação significativa e crítica dos
estudantes nas diversas práticas sociais permeadas/constituídas pela orali-
dade, escuta, leitura e produção textual.
Conforme preconizado na Matriz Curricular do Brasil Marista (doravan-
te MCBM) de Linguagens para o componente de Língua Portuguesa, e
respaldados na BNCC do Ensino Fundamental (BRASIL, 2017) e a do
Ensino Médio (2018), a metodologia proposta implica a valorização dos
gêneros textuais tradicionais concomitantemente aos textos multimodais/
multissemióticos , com destaque para a cultura digital. Nesse sentido, pro-
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pomos que a dinâmica de produção ocorra considerando as seguintes etapas
de uma sequência didática:

ETAPA 1: apresentação e sistematização do gênero de referência (por exem-
plo: jornalístico).
ETAPA 2: desenvolvimento da escrita do gênero tradicional (por exemplo:
reportagem).
ETAPA 3: desenvolvimento da prática multi (por exemplo: foto denúncia
ou telejornal).

2 “As práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e textos cada vez
mais multissemióticos e multimidiáticos, como também novas formas de produzir, de con-
figurar, de disponibilizar, de replicar e de interagir. As novas ferramentas de edição de textos,
áudios, fotos, vídeos tornam acessíveis a qualquer um a produção e disponibilização de textos
multissemióticos nas redes sociais e outros ambientes da Web” (BRASIL, 2017, p. 65).

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