Page 18 - Diretrizes para Educação Infantil
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No espaçotempo da escola, vemos emergir o sujeito que, na sua completude e
                      diversidade, constrói e transforma conhecimentos e desenvolve-se nas suas
                      múltiplas dimensões que “harmonizam fé, cultura e vida”.
                                  Assim, a concepção aqui adotada compreende a pessoa humana
                                  como sujeito – ao mesmo tempo como sujeito socio-histórico,
                                  sujeito da cultura, sujeito desejante, sujeito epistêmico, sujeito
                                  de relações interpessoais, sujeito do brinquedo e da brincadeira,
                                  sujeito da ética e da estética. (UMBRASIL, 2010, p.56)
                      Os sujeitos da Educação Infantil marista estão no centro do processo pastoral
                      pedagógico que oportuniza novas aprendizagens. Cada um, a partir do seu lugar
                      de atuação, está investido do compromisso com a tarefa de promover uma educação
                      de qualidade, em consonância com a nossa missão institucional.
                      Dessa maneira, quando pensamos em quem são os sujeitos da Educação Infantil
                      marista, lembramos de todos aqueles que fazem parte da missão iniciada
                      pelo nosso fundador, que é evangelizar por meio da educação: estudantes,
                      educadores e famílias.




















                      1.4.1. Estudante
                      Falar dos estudantes da Educação Infantil marista signifi ca refl etir sobre as
                      concepções de infância que direcionam o processo educativo; dizer quem é
                      essa criança que ocupa o espaçotempo pastoral pedagógico e pensar sobre as
                      perspectivas para o seu futuro.
                      A forma pela qual percebemos a infância atualmente é uma construção histórica
                      recente. Uma longa trajetória foi percorrida até chegar em uma concepção
                      de infância que deixasse de percebê-la pela perspectiva adultocêntrica e a
                      entendesse a partir das necessidades e especifi cidades próprias do ser e agir da
                      criança, imprimindo no contexto cultural e social em que estão inseridas suas
                      maneiras de pensar, entender, experimentar e representar o mundo à sua volta.



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