Page 99 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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• atividades voltadas à aprendizagem de conceitos e ao desenvolvimento
de funções e ferramentas intelectuais, com vistas à interação social e
inclusão escolar;
• situações vivenciais que favoreçam a organização do pensamento. Por
exemplo, uso do raciocínio para a solução de problemas;
• promoção de atitudes favoráveis frente às aprendizagens escolares;
• organização de situações de aprendizagem com uso de estratégias e re-
cursos tecnológicos e materiais, como jogos, objetos para construir e/ou
modelar, desenhos, pinturas, bolas, dramatizações, textos, estórias etc.;
• atividades mediadas que promovam as relações e interações sociais e
interpessoais;
• avaliação lúdica de aspectos motores, expressão oral e escrita, raciocí-
nio lógico-matemático, funcionamento cognitivo, afetividade (com-
portamento e interação) e relações com o saber, com vistas à autono-
mia intelectual do estudante.
Esses aspectos são também considerados nas atividades de sala de aula du-
rante o desenvolvimento curricular. A seguir, são propostas algumas orien-
tações pertinentes e com potencial para contribuir para bons resultados nos
processos de ensino-aprendizagem.
• O estudante com deficiência intelectual diferencia-se dos demais cole-
gas no modo de como saber, especialmente, nos modos de construção
do conhecimento por meio das práticas de desenvolvimento curricular
convencionais, tais como: métodos e técnicas de ensino; organização
da turma e dos conteúdos curriculares; observância dos tempos escola-
res para a aprendizagem e realização das atividades; procedimentos de
avaliação; recursos de acessibilidade curricular etc.
• As diferenças entre os estudantes se expressam nos interesses, ritmos
de aprendizagem e realização das tarefas escolares, estilos de apren-
dizagem, na compreensão dos conteúdos curriculares, nas formas de
comunicação e expressão, formas de interação com os demais, entre
outros.
• A heterogeneidade da turma é favorável à aprendizagem e ao desen-
volvimento do estudante e à sua participação social, uma vez que
possibilita troca de experiências, intercâmbios de ideias e sugestões,
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