Page 102 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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•   organização de atividades que abram espaço para o estudante utilizar
              suas capacidades cognitivas, lógicas, direcionadas aos fins e com os
              meios e planejamentos necessários para tal;
          •   oferecimento de um ambiente tranquilo, que favoreça a aprendizagem;

          •   direcionamento para atividades que despertem o interesse da criança;
          •   esquiva de comparações, visando à garantia de um ambiente em que a
              criança se sinta segura e estimulada;
          •   permissão para que a criança tente, experimente e observe, assim como
              os demais colegas;
          •   valorização do estudante como sujeito, de modo a não subestimá-lo
              nem lançar um olhar exclusivamente sobre sua deficiência;
          •   compreensão de que o ritmo da criança com deficiência mental é mais
              lento, sendo fundamental respeito ao seu desenvolvimento e incentivo
              do educando;
          •   proposição, se possível, dentro da fase de desenvolvimento da crian-
              ça,  de atividades lúdicas que possibilitem despertar a criatividade e a
              aprendizagem;
          •   divisão das atividades por etapas de modo que a criança tenha peque-
              nos intervalos entre elas;
          •   inclusão, quando possível, de músicas e brincadeiras orais como poe-
              mas e parlendas para auxiliar no desenvolvimento da oralidade.

          Vale lembrar que existem diferenças entre os estudantes com DI, o que é
          desafiador para a comunidade educativa, porém é no campo das diferenças
          que possibilitamos a importância da educação baseada na democracia, no
          respeito e no diálogo.
          12.3.5 Processo avaliativo

          A avaliação dos estudantes com DI é processual e realizada em diferentes
          contextos, momentos, além de utilizar instrumentos variados, de modo a
          incluir as condições ambientais e contingenciais nas quais se desenvolvem
          os processos de ensino e aprendizagem. Do mesmo modo, considera as con-
          dições familiares implicadas. Instrumentos como relatórios, observações
          individuais e coletivas, portifólios com produção dos estudantes e outros
          (GOMES et al., 2002) são indicados para uma avaliação mais criteriosa.




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