Page 107 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II

dem se restringir aos movimentos, sem limitações na compreensão dos
conteúdos. No entanto, as condições de acessibilidade são indispensáveis,
quanto ao uso de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,
transportes e sistemas e meios de comunicação, com segurança e autonomia.

Algumas modificações nos espaços e procedimentos educacionais são des-
tacadas para identificar as necessidades educacionais dos estudantes com
deficiência física e promover seu atendimento, conforme indicado por Wil-
son (1971 citado em BRASIL, 2002b), Gil e Barbato (2015b) e Gil e Santos
(2015a). Às vezes, são necessárias orientações de especialistas para adequa-
ções como as expostas abaixo.

a) Modificações no ambiente físico da escola.
• Colocar rampas ou degraus inclinados, corrimãos para acesso a bebe-
douros, banheiros e quadro branco ou de giz.
• Remover carteiras ou outros mobiliários para possibilitar a passagem
de cadeira de rodas ou abrir espaço para estudante com muletas ou
outro equipamento de apoio para locomoção.
• Providenciar mobiliário adaptado, tapetes antiderrapantes em áreas
com risco de provocar quedas, alargamento de portas.
• Proteger mobiliários e objetos pontiagudos.

b) Recursos materiais para atividades em sala de aula.

Com apoio de tecnologia assistiva (TA), como ilustrado na Figura 3, várias
atividades são indicadas para estudantes com deficiência física.
• Utilizar suportes para livros e dispositivos para evitar que lápis, borra-
cha e outros materiais caiam da mesa.
• Prover e usar, com orientação especializada e em articulação com a fa-
mília, vira-página mecânico, assentos giratórios nas carteiras (facilita
sentar-se e levantar-se), descanso para os pés, suporte para manter sen-
tadas as crianças com problema de equilíbrio, dispositivo para alargar o
lápis e facilitar a preensão, cadeiras ajustáveis, mesas com suspensão etc.
• Computadores, teclados adaptados e outros equipamentos de infor-
mática educativa.

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