Page 110 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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• Ajustar atividades para dar acessibilidade ao currículo. Alguns estu-
dantes não conseguem escrever, são lentos ou tremem as mãos, dificul-
tando a escrita.
• Evitar sobrecarga para realização de atividades nas quais sejam lentos e
utilizar os horários de intervalos e lazer para sua finalização.
• Passar os conteúdos das aulas ao estudante por e-mail ou copiados.
• Evitar retirar o estudante da sala de aula para realizar a mesma ou ou-
tras atividades.
• Buscar formas de comunicação com o estudante, solicitando e forne-
cendo esclarecimentos junto à família para oferta de apoio sentido.
• Ter paciência para ouvir o estudante, evitando completar suas frases.
• Em estudantes não verbais, apoiar-se em gestos, mímicas e sinais para a
comunicação. Sondar junto à família os gestos utilizados pelo estudan-
te e ensinar ou combinar novos gestos.
• Ajudar o estudante a comunicar-se com os outros.
• Administrar o tempo de execução de atividades ou jogos, de modo a
evitar frustrações ao estudante.
• Simplificar os modos de dar respostas às tarefas, permitindo a máxima
participação do estudante junto aos demais colegas.
• Organizar ambientes que favoreçam aprendizagens significativas, tais
como ateliês, cantinhos, oficinas, atividades em grupo.
• Providenciar adequação nos instrumentos de avaliação e nas tarefas es-
colares. Exemplo: avaliação oral, adaptada ao computador, utilizando
fichas e recursos visuais que substituam ou apoiem a escrita.
• Com orientação especializada, utilizar tecnologias de comunicação au-
mentativa para estudantes impedidos de comunicação oral.
• Com orientação especializada (se necessário), utilizar softwares educa-
tivos para os estudantes que necessitarem.
• Estimular, orientar e apoiar os estudantes para fazerem uso de órteses
e próteses.
• Utilizar tecnologia assistiva para estudos e atividades cotidianas, visan-
do à funcionalidade nos diversos contextos. É necessário o apoio do
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