Page 84 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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• Uso de recursos óticos para ampliação de fontes, gravuras, gráficos,
diagramas e ilustrações em geral: (a) para longe — telescópio para lei-
tura no quadro negro, telelupas e lunetas; (b) para perto — óculos es-
peciais, lentes esferoprismáticas, lentes monofocais esféricas, sistemas
telemicroscópicos, lupas manuais ou lupas de mesa e de apoio.
• Uso de recursos pedagógicos acessíveis: materiais em relevo para repre-
sentar objetos, imagens etc.
• Confecção de objetos em miniatura para representar o que não pode
ser alcançado pelo toque (sistema planetário, monumentos históricos,
maquetes etc.).
• Aprendizagem de estratégias para orientação e mobilidade, visando à
mobilidade independente.
• Uso de recursos não óticos: livro digital e produção de audiolivro, entre
outros.
• Uso de acessórios: suporte para livros, cadernos com pautas pretas es-
paçadas, tiposcópios (guia de leitura), gravadores.
A acessibilidade destaca-se como elemento imprescindível para a apren-
dizagem, escolarização e pertença do estudante cego ou com baixa visão.
Abre-se espaço à exploração e às vivências acessíveis a todos os demais
colegas. O apoio do professor, nesse sentido, é fundamental. Precisa co-
nhecer os estudantes (diagnóstico, interesses, condições emocionais, con-
textos familiar e social etc.), para que possa apoiá-los devidamente. Tanto
em situações naturais como em intervenções planejadas, é fundamental
lembrar-se de que a participação do estudante implica promovê-lo como
ser humano e integrá-lo aos ambientes e ao convívio com as pessoas.
Exceto pela cegueira e pela baixa visão, eles(as) são educandos com neces-
sidades, capacidades e direitos humanos semelhantes e deveres a cumprir,
como seus pares.
12.1.3 Algumas fontes para ampliar a pesquisa sobre estu-
dantes cegos e com baixa visão
Fundação Dorina Nowill para cegos: http://www.fundacaodorina.org.br/.
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