Page 82 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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demonstrar intolerância à claridade e outras. Algumas recomendações aos
professores são indicadas por Sá, Campos e Silva (2007) em relação ao estu-
dante com baixa visão.
• Posicioná-lo próximo ao quadro e na parte central da sala onde o pro-
fessor faz registros durante as aulas.
• Estimular o uso dos óculos indicados pelo médico.
• Colocar a carteira em local onde não haja reflexo de iluminação no
quadro de registro.
• Adaptar o trabalho de acordo com a condição visual do estudante.
• Conceder, em certos casos, maior tempo para o término das atividades
propostas, principalmente quando houver indicação de telescópio.
• Ter clareza de que o estudante enxerga as palavras e ilustrações mos-
tradas.
• Sentar o estudante em lugar sombrio se ele tiver fotofobia (dificuldade
de ver bem em ambiente com muita luz).
• Observar a qualidade e nitidez do material utilizado pelo estudante:
letras, números, traços, figuras, margens, desenhos com bom contraste
figura/fundo.
• Observar o espaçamento adequado entre letras, palavras e linhas.
• Utilizar papel fosco, para não refletir a claridade.
• Explicar, com palavras, as tarefas a serem realizadas.
• Utilizar textos ampliados e com elementos e ilustrações táteis, se ne-
cessário.
• Oferecer orientações verbais, verificando se o estudante entendeu os
esclarecimentos comunicados.
• Utilizar recursos visuais aspirando à acessibilidade curricular.
• Remover barreiras físicas e arquitetônicas no ambiente escolar.
Outros aspectos a serem considerados na educação dos estudantes com
deficiência visual dizem respeito a conhecimentos e práticas especializados
e constituem direitos legais desse público escolar. Nessa perspectiva, são
tratados na seção seguinte.
82 Diretrizes Curriculares Maristas