Page 55 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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Nesse sentido, Ainscow (2000) indica aspectos relacionados a práticas mais
                    inclusivas em sala de aula.
                    Técnicas de ensino
                    •   Utilização de perguntas para estimular a participação dos estudantes,
                       com apoio e adequação do tempo para respostas.
                    •   Avaliação pautada pela familiaridade com o estudante, ao longo das
                       participações observadas nas aulas.
                    •   Planejamento e intervenção de acordo com os interesses dos estudan-
                       tes e na sequência de suas participações.
                    Apoio à aprendizagem
                    •   Consideração dos estudantes como apoios à aprendizagem dos colegas.

                    •   Preferência pelo trabalho com dupla de professores ou trabalho docen-
                       te compartilhado com assistentes ou auxiliares.
                    •   Reforço pedagógico ou aulas preparatórias de antecipação para novos
                       conteúdos, mediante articulação escola-família.
                    Dispositivos para o desenvolvimento das práticas
                    Reconhecimento da efetividade das práticas docentes, necessitando apenas
                    de ajustes pautados por reflexões que levem a superar barreiras à aprendiza-
                    gem e à participação dos estudantes.
                    Linguagem convergente com as práticas inclusivas
                    •   Desenvolvimento de uma linguagem pedagógica apropriada que con-
                       tribua para modificar a prática docente em uma direção inclusiva.
                    Parcerias que encorajem a experimentação e a reflexão
                    •   Observação de aulas e troca de experiências sobre as práticas docentes
                       entre professores, com foco na reflexão crítica que promova a educação
                       inclusiva.
                    •   Parceria com os estudantes para que ofereçam feedback sobre estraté-
                       gias e organização do ensino pelos professores.
                    Outro ponto a considerar é a discussão de estratégias eficientes para gestão
                    da sala de aula inclusiva, engendrada por Figueiredo (2010), que sugere:





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