Page 41 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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A diferenciação curricular pode ser entendida como “o processo de modifi-
car ou adaptar o currículo de acordo com os diferentes níveis de habilidade
dos estudantes na classe”, como define a Unesco (2016c, p. 14), que sugere
formas de diferenciar o currículo, por meio de modificações nos elementos
seguintes.
• Conteúdos (fatos, conceitos e habilidades).
• Modos de veicular e produzir informações.
• Práticas e usos das novas informações aprendidas.
• Oportunidades diferenciadas de demonstração dos conteúdos apren-
didos.
No material “Mudando as práticas de ensino: usando a diferenciação curri-
cular para atender à diversidade dos estudantes”, a Unesco (2016, p14) faz
as recomendações elencadas a seguir.
• Conhecer individualmente os estudantes, identificando suas necessi-
dades e seus estilos de aprendizagem.
• Planejar as aulas considerando esses perfis de aprendizagem.
• Envolver todos os estudantes nas atividades da escola e da sala de aula.
• Definir objetivos para toda a classe, mas admitir objetivos diferencia-
dos entre os estudantes, bem como tempo e sequência dos conteúdos
de aprendizagem.
• Diversificar os métodos de avaliação dos conteúdos e das habilidades
na turma.
(Segundo a UNESCO, 2016c), pode-se diferenciar o currículo por meio de
medidas como as apontadas abaixo.
• Considerar experiências passadas dos estudantes, preferências e estilos
de aprendizagem.
• Diversificar questões e atividades, alinhando-as com os diferentes ní-
veis de habilidades.
• Admitir diferentes expectativas em relação aos estudantes, tendo em
vista a diversidade da população escolar.
• Modificar objetivos e resultados esperados para os estudantes, respei-
tando as singularidades.
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