Page 202 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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•   Explicar a grade horária, as rotinas e regras da escola — sempre que
              houver alguma mudança, é necessário informar o estudante com ante-
              cedência. Pode-se manter o planejamento do dia ou da semana em um
              mural acessível dentro da sala de aula.

          •   Sempre que possível, organizar as crianças em grupos, tendo como ob-
              jetivo estimular a colaboração e a integração entre todos os estudantes
              da turma.
          Não se pode determinar quanto o estudante com síndrome de Down irá
          aprender, tampouco o seu limite de desenvolvimento, cabendo ao ambiente
          escolar atender às necessidades desse estudante, dentro de suas possibilida-
          des. Precisamos compreender que a criança/adolescente com síndrome de
          Down deve se matricular na escola, e a esta cabe incentivar suas potenciali-
          dades. Ressalta-se que estas crianças têm total potencial de serem alfabetiza-
          das; apenas, seu tempo de aprendizado precisa ser maior.
          Nesse contexto, é preciso que a escola e o professor respeitem o ritmo da
          criança e promovam ações de inclusão com todo o grupo escolar. É necessá-
          rio lembrar que estas crianças precisam de um ambiente amoroso, estimu-
          lante e de outros esforços educacionais, assim como todas as crianças que
          fazem parte do nosso ambiente escolar.
          13.1.3.2 Algumas fontes para ampliar a pesquisa sobre estu-
          dantes com síndrome de Down
          Movimento Down: www.movimentodown.org.br.
          Portal Síndrome de Down: http://www.portalsindromededown.com.

          Filme: Do luto à luta. Direção e roteiro de Evaldo Macarzel. Produção de
          Leila Bourdoukan. Documentário. Duração: 75min. Brasil: 2005.
          13.1.4 Síndrome de Machado-Joseph
          A síndrome Machado-Joseph, também conhecida como ataxia espinocere-
          belar do tipo 3, é uma doença crônica hereditariamente dominante, gene-
          ticamente rara e prioritariamente neurológica que afeta o sistema nervoso.
          A principal área do cérebro afetada é o cerebelo (responsável pela coordena-
          ção motora). A síndrome não tem cura, mas o acompanhamento clínico é
          fundamental para amenizar os sintomas, visto que estes se agravam com o
          passar do tempo. Geralmente, os sintomas se manifestam com maior inten-
          sidade na vida adulta.




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