Page 198 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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de aula, o educador pode auxiliar a minimizar os problemas de aprendi-
zagem ocasionados em função da síndrome, com práticas alternativas e
motivadoras.
13.1.2.1 Gestão do currículo na classe inclusiva em relação
ao estudante com síndrome de Irlen
A seguir, são apresentadas orientações para a prática pedagógica.
• Manter a luz natural da sala de aula pelo maior tempo possível, pois as
lâmpadas podem causar maior desconforto para as crianças.
• Não manter a criança sentada abaixo das lâmpadas, priorizando um
lugar onde a luz não seja projetada diretamente.
• Reduzir ao máximo as atividades que necessitem de projeções, como
datashow ou retroprojetores — a iluminação advinda da projeção difi-
cultará a leitura e o acompanhamento da atividade.
• Evitar a exposição, no ambiente da sala de aula, de desenhos e figuras
como papel de parede. Os desenhos podem causar uma fadiga visual
em função das distorções visuais.
• No uso do computador, recomendar que o educando diminua o con-
traste e o brilho da tela.
• Preparar atividades de leitura e escrita com papéis de fundo colorido,
sempre que possível.
• Indicar ao estudante que utilize o livro e o caderno de frente para o
rosto, e não de lado. Essa prática auxiliará a evitar o rápido cansaço que
pode se manifestar na leitura e na escrita.
• Se possível, conversar com a equipe da escola sobre a possibilidade de
utilizar lousas escuras na sala em vez de brancas. A mudança deixará a
leitura mais confortável.
• Dividir o quadro ou as atividades de textos longos em colunas em vez
de utilizar toda a largura da lousa — a escrita extensa dificulta a com-
preensão sobre o que se lê. Essa ação auxiliará a evitar as distorções e o
embaralho na leitura.
• Não exigir que o educando acompanhe a cópia do quadro, sempre que
julgar necessário. Permitir que posteriormente ele copie a atividade do
caderno de um colega.
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