Page 201 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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13.1.3.1 Gestão do currículo na classe inclusiva em relação
ao estudante com síndrome de Down
• Enumeram-se, a seguir, algumas orientações para a prática pedagógica.
• Respeitar o ritmo do estudante sem maiores imposições.
• Não tratar o estudante de forma infantilizada.
• Estimular a prática de esportes, como a natação, para auxiliá-lo em sua
condição motora.
• Em atividades que estimulem a fala, pedir que o educando conte histó-
rias ou aborde aspectos interessantes de sua vida familiar.
• Utilizar fotos de familiares para estimular a fala e a memória visual.
• Após os demais estudantes responderem a uma questão, repetir a res-
posta em voz alta, de outra forma ou com as mesmas palavras, no intui-
to de garantir a compreensão por parte do educando.
• Sempre que possível, utilizar atividades e materiais multissensoriais
para contribuir com sua prática.
• Ensinar gramática com material impresso, cartões de figuras, jogos e
imagens. O estudante com síndrome de Down tem maior facilidade
de aprender um vocabulário novo do que as regras gramaticais. Ainda,
atividades direcionadas para a compreensão do conhecimento podem
auxiliar no processo de avaliação.
• Oferecer atividades para o fortalecimento do pulso e dos dedos, como
desenhar, separar, cortar, apertar e construir, o que pode auxiliar no
processo de escrita.
• Propor exercícios extras, com orientação e encorajamento que contri-
buam para a prática, certamente pode auxiliar no desenvolvimento das
habilidades.
• Dar mais tempo para o processamento da linguagem e da resposta,
escutar o educando com atenção para melhor entendimento.
• Encorajar as crianças a falar além das palavras monossilábicas. Permitir
que eles leiam a informação a ser dada.
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