Page 180 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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• Adicionar novas palavras na fala, de modo que a criança consiga am-
pliar o vocabulário.
• Manter o estudante afastado de portas e janelas para evitar desconcen-
tração ou dispersão durante as atividades.
• Conversar com o estudante e buscar estratégias que possam contribuir
para sua melhor convivência no âmbito escolar.
12.18.2 Algumas fontes para ampliar a pesquisa sobre estu-
dante com DPAC
• Instituto Ganz Sanchez: http://www.institutoganzsanchez.com.br/.
• Vídeo: Esclarecimentos sobre DPAC. Link:
https://www.youtube.com/watch?v=M2xz6WtBd4Y. Duração: 6 min.
12.19 Transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDAH)
Segundo o DSM-5 (APA, 2014, p. 59), o TDAH caracteriza-se “por um
padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que
interfere no funcionamento e no desenvolvimento”. Essas características
refletem-se em dificuldades de aprendizagem pelo estudante, bem como
no seu relacionamento com pares, com resultados que podem levar
à exclusão social, reprovação ou baixa autoestima. O TDAH aparece
com maior frequência na infância. Atinge até 30% de crianças em idade
escolar. “É um transtorno psiquiátrico, neurobiológico, mais comum da
infância e da adolescência, de causas ainda desconhecidas, mas com forte
participação genética na sua etiologia” (RELVAS, 2010, p. 88). De acordo
com a etiologia multifatorial, o TDAH pode ser de origem exógena (pré-
natal, perinatal e pós-natal, intoxicação, infecções congênitas, diabetes,
hipertensão etc) ou endógenas (fatores genéticos).
A Organização Mundial da Saúde (OMS, 1993) e a Associação Psiquiátrica
Americana, no DSM-5 (APA, 2014), incluem o TDAH como transtorno
do neurodesenvolvimento e descrevem os comportamentos que o caracte-
rizam. Em termos educacionais, questiona-se a clareza desse transtorno e o
excesso de diagnóstico atribuído aos estudantes, surgindo dúvidas sobre o
uso de medicalização frente aos comportamentos observados. Nesse sen-
tido, o transtorno tem sido discutido entre profissionais da educação e da
saúde, questionando-se, inclusive, sua existência clínica. Neste trabalho,
180 Diretrizes Curriculares Maristas