Page 170 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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• Propor atividades que estimulem a aquisição e fixação de novos voca-
bulários.
• Propiciar aos estudantes o contato com variedade de vocábulos que
permitam a aproximação progressiva do significado e dos significantes
da linguagem científica.
• Promover atividades em que suas habilidades se destaquem.
• Contextualizar os conteúdos curriculares. Há estudantes com dificul-
dade em reconhecer o significado, entendendo a mensagem por meio
do contexto.
• Quando possível, fazer a leitura dos itens dos instrumentos avaliativos.
• Contextualizar as questões avaliativas, facilitando a compreensão do
educando pela situação envolvida.
• Posicionar o estudante nas primeiras cadeiras, de modo que fique o
mais próximo possível do professor. Para auxiliar sua compreensão,
utilizar recursos didáticos de apoio como imagens, vídeos, texturas,
formas e volumes.
• Identificar as áreas com maiores habilidades e aptidões e estimular o
estudante, dando-lhe confiança e favorecendo sua autoestima.
12.14 Transtorno da fala
O transtorno da fala caracteriza-se por dificuldade na produção da fala
inteligível ou pelo impedimento da comunicação verbal. O início se dá
precocemente no desenvolvimento, não se devendo a condições estruturais,
sensoriais ou neuromotoras, segundo o DSM-5 (APA, 2014). A etiologia
do distúrbio de fonação pode ser por vias orgânicas e/ou funcionais. O
transtorno da fala se manifesta nos aspectos fonológicos e de articulação.
O desvio na articulação de fonemas já foi conhecido por dislalia, que pode
ser considerada natural antes dos 8 anos de idade, podendo os fonemas ser
aprendidos mais tarde. A maior parte dos sons da fala pode ser aprendida
com precisão até os 7 anos de idade. Alterações podem ocorrer com im-
precisão fonológica de alguns fonemas, devido à posição inadequada da
língua ou à imaturidade. Podem ser devidas, também, à condição genética,
a exemplo da síndrome de Down.
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