Page 169 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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•   Procurar posicionar-se em frente ao educando, nunca falando de cos-
                       tas para ele ou ao seu lado.
                    •   Ler os instrumentos avaliativos de estudantes com dificuldades severas
                       na compreensão da linguagem escrita.

                    •   Considerar, nas avaliações, os dados singulares do educando, avalian-
                       do o processo da construção do conhecimento.
                    •   Manter um bom relacionamento e entrosamento entre a família, a
                       escola e os profissionais que acompanham o educando.
                    A experiência docente revela que outras posturas e providências em sala de
                    aula contribuem para o desenvolvimento, a aprendizagem e a participação
                    social dos estudantes, apresentados abaixo.
                    •   Ter paciência de escutar toda a mensagem do estudante sem apressá-lo.
                    •   Não tentar adivinhar o que o estudante está querendo dizer ou comple-
                       tar suas frases, pois isso evidencia a sua dificuldade.
                    •   Não tratar o estudante como menos capaz de desenvolver as atividades
                       propostas.
                    •   Não enfatizar erros, mas ressaltar os pequenos acertos. Não corrigir
                       insistentemente as inversões e omissões de palavras e fonemas. Na
                       maioria dos casos, o estudante tem consciência da pronúncia correta,
                       entretanto não consegue reproduzi-la.
                    •   Em casos em que o estudante se expresse apenas por sílabas, incentivá-
                       -lo a formar palavras.
                    •   Manter o contato visual, demonstrando interesse pelo que ele está ten-
                       tando dizer e respeito às suas dificuldades.
                    •   Falar em ritmo adequado, pausadamente, com clareza e coerência.
                    •   Verificar se o estudante compreendeu todos os enunciados e as propos-
                       tas de atividades em sala.
                    •   Repetir comandos quantas vezes forem necessárias, utilizando expres-
                       sões e linguagens corporais.

                    •   Utilizar uma abordagem pedagógica multissensorial, estimulando o
                       estudante por meio de recursos táteis, sinestésicos ou visuais.





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