Page 160 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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• Propor a construção coletiva de um dicionário, auxiliando-o na aquisi-
ção de novos vocabulários.
• Agir de forma tranquila e segura, para que os estudantes se sintam con-
fortáveis em solicitar ajuda ou tirar dúvidas.
• Propor atividades que estimulem o prazer em ler e escrever, respeitando
o ritmo do educando e auxiliando o estudante sempre que necessário.
• Elogiar os avanços e estimular o educando a galgar novos desafios. Não
enfatizar erros e ressaltar os pequenos acertos.
• Enfatizar os acertos e não destacar os erros nos trabalhos (marcá-los
com a caneta, para não fixá-los). Observar se há coesão de ideias e
apontar os caminhos, permitindo que se reconstrua sua escrita, quan-
do possível.
• Manter o estudante nas primeiras cadeiras, diminuindo estímulos ex-
ternos para evitar a dispersão.
• Certificar-se de que o estudante compreendeu a tarefa proposta.
• Estimular o uso das agendas diárias.
• Permitir o uso de gravadores e calculadoras, tendo em vista as dificul-
dades em anotar e prestar atenção ao mesmo tempo.
• Em atividades de leitura e escrita, permitir ao estudante dispor de mais
tempo.
• Não exigir leitura coletiva em sala de aula, porém incentivá-lo a parti-
cipar das atividades.
• Em apresentações de trabalho, permitir que o disléxico apresente por
meio de gravuras, gráficos, desenhos, vídeos, colagens, entre outras
formas criativas.
• Desenvolver técnicas de memorização de fórmulas e conceitos, ensi-
nando-o a fazer anotações que sintetizem o conteúdo ministrado em
aula.
• Utilizar materiais que permitam a visualização gráfica, para facilitar o
acompanhamento e entendimento do texto escrito.
• Evitar, sempre que possível, cópia de textos longos. Se necessário, for-
neça uma fotocópia.
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