Page 153 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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• Desenvolver atividades sistemáticas ou espontâneas que estimulem a
atenção, reflexão, solução de conflitos cognitivos e comunicação.
• Enriquecer as situações de aprendizagem com uso de múltiplas lingua-
gens, apoios visuais, auditivos, tátil-cinestésicos e outros como facilita-
dores da comunicação, aquisição e produção de saberes.
• Sequenciar a complexidade dos conteúdos estudados, tanto na cons-
trução dos conhecimentos como na realização das tarefas propostas,
para viabilizar o sucesso continuado e encorajar o estudante a novas
realizações.
• Considerar a temporalidade nos aspectos: tempo para a aprendizagem,
para a realização de tarefas e para a realização do processo avaliativo. O
tempo curricular deve subordinar-se ao tempo e ritmo do estudante.
• Promover flexibilidade e diversificação nos processos e critérios avalia-
tivos, de modo a cumprir seus objetivos, dar acessibilidade ao estudan-
te e valorizar seus modos de expressão, levando em conta seu ritmo de
aprendizagem.
• Prover apoios técnicos, tecnológicos, materiais e humanos necessários
à aprendizagem, à participação e ao desenvolvimento do estudante,
de modo a lhe permitir lidar com a especificidade de suas demandas
escolares.
• Conhecer o estudante, suas forças e limitações, em todos os aspectos de
sua educação. Um processo avaliativo processual, qualitativo, abran-
gente e com muitos atores possibilita melhor esse conhecimento.
• Adotar o PDI para planejamento educacional e avaliação do estudante.
• Articular-se com as famílias para apoiá-las e compartilhar apoio ao
estudante.
• Adotar multiplicidade de recursos metodológicos em tempos flexíveis.
• Buscar apoio especializado, quando necessário, por meio da família.
• Estabelecer com o estudante uma comunicação efetiva, que favoreça o
processo de interpessoalidade. Apoiar e estimular a comunicação entre
pares.
• Contribuir para uma cultura inclusiva na sala de aula e na escola.
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