Page 119 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Edição II
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motivem a pessoa surdocega a comunicar-se e a desenvolver formas de co-
municação nos modos enumerados a seguir.
• Método Tadoma: colocar a mão sobre os lábios, a face e o pescoço para
sentir a vibração da voz.
• Libras (em campo reduzido ou tátil).
• Fala (ampliada ou próxima à prótese auditiva do estudante).
• Escrita (texto ampliado e/ou com uso de contraste; delineado no corpo
do estudante, produzido no computador ou em papel braile).
• Alfabeto manual.
• Gestos naturais.
• Sistema Braille tradicional (no papel) ou digital (realizado no corpo do
estudante: dedos, braços, mão etc.).
• Alfabeto Moon (desenhos em relevo).
• Sistema pictográfico: símbolos, figuras que significam ações, objetos
de referência (exemplo: figura do copo — beber).
• Letra de fôrma (desenhadas nas mãos).
• Pistas: objetos ou símbolos colados em cartões ou em outro material.
• Caderno de Comunicação: desenhos que indicam atividades.
• Tábua de Comunicação: letras em relevo ou pontos de Braille em rele-
vo, em uma placa.
• Desenhos, figuras e objetos.
• Dramatizações.
• Descrição e exemplificações de situações diversas.
• Uso dos sentidos remanescentes: tato, olfato, cinestésico.
Os modos de comunicação preferidos são aqueles utilizados com maior
facilidade e autonomia por parte do estudante (língua de sinais tátil; sole-
tração manual; fala ampliada; língua de sinais em campo reduzido; registro
escrito em partes do corpo do estudante etc.). O acesso à informação e à
comunicação viabiliza sua inclusão escolar e o acompanhamento dos conte-
údos curriculares. Há situações, entretanto, em que
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