Page 106 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Volume I
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participação genética na sua etiologia” (RELVAS, 2010, p. 88). De acordo
com a etiologia multifatorial, o TDAH pode ser de origem exógena
(pré-natal, perinatal e pós-natal, intoxicação, infecções congênitas, dia-
betes, hipertensão, etc) ou endógenas (genéticos).
Definida como uma síndrome neurocomportamental com padrões
persistentes de impulsividade, hiperatividade e desatenção, resulta em
distúrbios motores, perceptivos, comportamentais e no comprometimento
do processo de aprendizagem em indivíduos com potencial intelectual
adequado. Pode ser classificado em três subtipos, predominantemente
hiperativo e/ou impulsivo, predominantemente desatento ou combinado
(abrange os dois subtipos).
Para melhor compreensão, cabe ressaltar as características mais comuns
para estes subtipos que auxiliam no diagnostico do TDAH, a saber:
Hiperatividade
• Movimentos constantes e repetitivos dos membros;
• Levanta várias vezes durante a aula;
• Costuma correr em situações/momentos inadequados;
• Dificuldades em participar de atividades em grupo;
• Costuma estar em constante movimento;
• Fala em excesso.
Impulsividade
• Dificuldade em esperar a sua vez;
• Interrupções continuas durante a explicação;
• Intromissões em conversas alheias.
Desatenção
• Falta de atenção em atividades escolares com erros frequentes em
tarefas simples;
• Não atende instruções e solicitações dos professores;
• Dificuldade em manter o foco em atividades em grupo;
• Falta de atenção em falas diretas;
• Dificuldade em finalizar tarefas;
• Dificuldade em seguir instruções;
• Dificuldade de organização;
• Distração fácil aos estímulos externos.
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