Page 90 - Diretriz de Avaliacao EF e EM - 2ª Edição
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O Guia deve ser um material simples e assertivo, proporcional ao número de estudantes envol-
vidos e seu segmento. Lembre-se de que, independentemente do formato do Guia de Estudos,
alguns temas precisam ser contemplados como a estrutura da Organização das Nações Unidas,
tópicos de história e questões contemporâneas do país representado na simulação.
É importante que o docente acompanhe a realização do Guia de Estudos pelos estudantes, de
modo a valorizar e orientar o trabalho discente.
O guia de estudos pode ser organizado da seguinte maneira:
1. Capa (Conselho, Comitê, Tema/Subtema)
2. Sumário
3. Carta de boas-vindas ao comitê
4. Introdução ao comitê
5. Introdução ao tópico da área
6. Definições de conceitos (Aspectos conceituais relevantes para o tema/subtema/tópico de
discussão, definição de conceitos como direitos humanos, organização não-governamen-
tal, liberdade de expressão, entre outros)
7. Contexto histórico
• Contextualização histórica sobre o país/tema/subtema/tópico de debate;
• Menções anteriores ao tópico no comitê;
• Recomendações anteriores da ONU sobre aquele tópico;
• Momentos de crise referente ao tópico ao longo da história.
8. Análise da situação atual do tópico (Questões fundamentais para compreender o pano de
fundo do tópico, além do atual debate no mundo e para a nação em questão)
9. Contexto legal (Tópicos para o tratamento da questão em debate, contendo, por exemplo, a
Declaração Universal de Direitos Humanos e outros documentos legais oficiais relacionados.
Pode ser uma declaração de independência do país que será representado, trechos de cartas
orientadoras da ONU ou seus Comitês sobre a questão colocada em discussão. Trazer docu-
mentos oficiais para os estudantes se familiarizarem com esse formato e compreenderem a
importância de utilizá-los como referência)
10. Perguntas orientadoras para posicionamento oficial
O objetivo da pesquisa realizada pelos estudantes não é somente conhecer o país que irá repre-
sentar, mas orientar o debate no comitê. Por isso, os estudantes precisam ser capazes de agre-
gar os conhecimentos gerais sobre os países ao debate específico que participarão.
Assim, o professor orientador precisa também provocar os estudantes para refletirem sobre
as informações e conhecimentos que adquiriram dentro do universo da situação-problema
colocada, como, por exemplo:
• Qual a situação do tema específico no sistema de nações e quais os maiores desafios diante
das diferentes realidades?
• Como os maiores parceiros/rivais comerciais e políticos do país estão se posicionando a
respeito do tema?
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