Page 37 - Diretrizes para Produção Textual - 2ª Edição
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Conforme sugerido no Apêndice IV, ao fim de cada etapa letiva, o professor deverá recolher
as pastas de portfólio, enquanto sistematização da avaliação diversificada, e verificar
sua organização, sinalizando ao estudante e, quando necessário, à Orientação Educacional,
eventual descompasso com o trabalho proposto, a fim de assegurarmos uma cultura de valori-
zação e sistematização da produção textual.
Importante: o professor não precisa levar as pastas de portfólio para casa. Sugerimos que
organize o seu planejamento, de modo que faça a conferência durante a própria aula, enquanto
desenvolve alguma atividade de produção escrita.
A correção da avaliação somativa é competência do professor regente do 3º ano do EFAI à 3ª
série do EM e não haverá reescrita para a composição da nota, tal qual as avaliações somativas
de todos os outros componentes. Nas avaliações formais de Redação, vale destacar, a meto-
dologia adotada na correção das produções de referência, ao longo da etapa letiva, deverá ser
mantida, de modo que a mesma metodologia de correção, bem como a mesma matriz de correção
do caderno devem constar nas provas.
3.3.1 Metodologia de correção e Caderno de Produção Textual
Fica institucionalizado que, do 3º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, o
trabalho de produção escrita deverá ser realizado semanalmente, por meio da primeira versão
e da reescrita das produções de gêneros de referência, alternadas com práticas de produção
multimodal/multissemiótica (vídeos, infográficos, tirinhas, podcasts, entre outros).
Para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, sugere-se reservar ao menos 1 hora da carga
horária semanal destinada à Língua Portuguesa para o trabalho com a Produção Textual, de modo
integrado, sem que incida em divisão por frentes ou contratação de professores especialistas.
Para os Anos Finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio, a metodologia proposta pressupõe
a carga horária de duas horas/aula semanais de Produção Textual e a divisão do componente
de Língua Portuguesa em duas frentes: Produção Textual e Interpretação de Textos/Gramática.
Nesse sentido, o alinhamento do planejamento entre essas frentes deve ser congruente,
mesmo que com professores diferentes, atuando em constante diálogo e colaboração.
Em relação ao fluxo de produções, espera-se que sejam desenvolvidos, ao menos, dois gêneros
de referência por etapa letiva, desenvolvidos de forma interdisciplinar, com destaque para os
demais componentes da área de Linguagens. Por exemplo, ao trabalhar com o gênero multimo-
dal foto-denúncia, o professor de Produção Textual pode articular a atividade com os colegas
de Arte, Língua Inglesa, Geografia, História, Ensino Religioso, entre outros.
3.3.2 Competências e critérios para produção textual
O processo de correção e avaliação das produções textuais, adotado pelo Marista Centro-Norte,
baseia-se na metodologia de rubricas avaliativas, as quais são ferramentas que visam definir e
explicitar as expectativas de aprendizagem para determinada atividade. Nesse sentido, as matrizes
de correção são tabelas que organizam as expectativas, traduzidas em critérios avaliativos, por
sua vez, organizados em níveis de desempenho. Essa metodologia tem a vantagem de fornecer um
feedback formativo e imediato para o estudante, uma vez que a informação do que se espera em cada
nível está disponível antecipadamente. São quatro as matrizes para a produção textual, de acordo
com o segmento, conforme o que consta no Caderno de Produção Textual:
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