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2.5 REUNIÃO FORMATIVA SEMANAL
Ao abrirmos uma nova perspectiva sobre a formação continuada docente, res-
saltamos o alinhamento entre dimensão evangelizadora-pedagógico-educativa,
legado de São Marcelino Champagnat: a) aprofundamento, conhecimento e vi-
vência do carisma e da ação evangelizadora marista; b) conhecimento de novas
metodologias de ensino e de aprendizado; c) alinhamento dos processos para a
construção de conhecimentos; d) aproximação entre os professores e incentivo
do trabalho colaborativo entre pares.
Desse modo, priorizar a boa organização metodológica do investimento feito por
toda a rede em formação docente é um modo de seguirmos os ensinamentos do
Padre Champagnat.
Entendemos que a formação continuada docente propicia a própria atualização
do ofício do educador, para isso as unidades educacionais maristas se organizam
mensalmente da seguinte forma:
• Um encontro a ser conduzido pela direção da unidade.
• Um encontro a ser conduzido pela coordenação pedagógica, dedicado aos
temas do cotidiano da unidade, ofício do educador Marista ou para as temá-
ticas definidas no programa anual.
• Um encontro a ser conduzido pela coordenação de área de conhecimento,
dedicando um momento para os temas da área da unidade e outro encontro
para as temáticas mapeadas e definidas como formação da área no programa
anual.
• Um encontro mensal a ser conduzido pela coordenação de pastoral (Ma-
riama), com temáticas que se relacionem às possibilidades de interface e
articulação pedagógico-pastoral, tendo em vista o conhecimento e aprofun-
damento do carisma marista e a garantia do currículo evangelizador.
Ao organizar esses momentos, orientamos a realização periódica do estudo sobre
o tema escolhido com base nas necessidades docentes. A sequência didática e
demais conceitos atrelados ao planejamento educacional devem ser aplicados,
articulando os momentos por área e por segmento para o trabalho temático.
É importante, ainda, destacar o cuidado necessário com a seleção e a disponibili-
zação dos referenciais bibliográficos para estudo prévio. Para isso, informar o cro-
nograma de formação no início do ano ou semestre e a partilha sobre as leituras
dos materiais criando uma cultura de estudo (ver Anexo 2). Ademais, indicamos
realização de ciclo de monitoramento, avaliação e redirecionamento como uma
ação constante do Programa (ver quadro 17).
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