Page 130 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Volume I
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submetê-lo ao que ele acredita que os educandos são capazes de aprender
ou não. Os estudantes com DI devem participar por igual de todos os
processos, o professor deve estimulá-lo a avançar na sua compreensão,
desafiando-o a enfrentar conflitos cognitivos, assumindo papel de mediador
na construção de conhecimento.
Crianças com Deficiência Intelectual precisam exercitar a capacidade
de construir informações e conceitos de forma progressiva. Pesquisas
aconselham que o professor, de acordo com a sequência didática, caminhe
para sistemas mais complexos, da concretude a abstração, a projeções de
ações em pensamento, a pesquisa, levantamento de hipóteses, analise
crítica, conceituação, etc.
O modelo de educação regular é o meio mais eficaz no sentido da inclusão
desses estudantes, contudo, pondera-se a importância do atendimento
especializado, paralelo ou associado ao ensino regular, no intuito de
verdadeiramente proporcionar a esse estudante atingir os níveis de
aprendizagem que lhe são possíveis.
Nesse contexto, além de frequentar a rede regular de ensino, estudantes
com DI devem ter atendimento educacional especializado, podendo ser
ofertado dentro da escola regular, no contra turno, em salas de recursos
multifuncionais com equipe multiprofissional, ou em unidades de atendi-
mento especializado parceiros da comunidade educativa, de acordo com a
realidade local de cada unidade.
Possibilidades:
• Proporcione um ambiente tranquilo, que favoreça a aprendizagem;
• Direcione atividades que despertem o interesse da criança;
• Evite fazer comparações, proporcione um ambiente onde a criança se
sinta segura e estimulada;
• Permita que a criança tente, experimente e observe, assim como os
demais colegas;
• Não subestime o estudante, tenha um olhar sobre o sujeito e não sobre
a deficiência;
• Compreenda que o ritmo da criança com deficiência mental é mais
lento, respeite o seu desenvolvimento e o incentive;
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