Page 131 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Volume I
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• Se possível, dentro da fase de desenvolvimento da criança, proponha
atividades lúdicas que possibilitem despertar a criatividade e a
aprendizagem;
• Divida as atividades por etapas de modo que a criança tenha pequenos
intervalos entre elas;
• Quando possível, inclua músicas e brincadeiras orais como poemas e
parlendas para auxiliar no desenvolvimento da oralidade.
Vale lembrarmos que existem vários graus de DI, e que será sempre
desafiador para comunidade educativa, porém, é no campo das diferenças
que possibilitamos a beleza da educação, baseada na democracia, no
respeito e no diálogo.
Ampliando sua pesquisa
Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social
http://www.abads.org.br
APADEME – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais
http://www.apademe.org.br/
Deficiência Visual (DV)
Por definição entende-se a deficiência visual como a perda ou redução
da capacidade visual, em caráter definitivo, não sendo susceptível de ser
melhorado ou corrigido com uso de lentes e/ou tratamento clínico
ou cirúrgico. O nível de acuidade pode variar entre cegueira e a visão
subnormal (visão reduzida).
A acuidade visual serve de instrumento classificatório de indivíduos em
cegos ou com visão subnormal. De acordo com Masini (1993) para fins
educacionais a Fundação Americana para os Cegos (American Foundation
for the Blind) diz que a:
[...] perda de visão indica que pode e deve
funcionar em seu programa educacional, prin-
cipalmente através do uso do sistema Braille,
de aparelhos de áudio e de equipamento espe-
cial, necessário para que alcance seus objetivos
educacionais com eficácia, sem o uso da visão
residual. Portadora de visão subnormal, a que
conserva visão limitada, porém útil na aquisição
da educação, mas cuja deficiência visual, de-
pois de tratamento necessário, ou correção, ou
ambos, reduz o progresso escolar em extensão tal
que necessita de recursos educativos. (MASI-
NI, 1993, p.62)
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