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COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA – FUNÇÃO DE LINGUAGEM
RECEPTIVA: LINGUAGEM DE SALA / VOCABULÁRIO / ESTRUTURAS
´BICS – Basic interactive communication Skills
Estes são os comandos relacionados à rotina, à organização da disciplina, aos cumprimentos e co-
mandos na execução de atividades. Não serão listados aqui, porém recomenda-se aos educadores
a repetição desses comandos, bem como a inserção gradual de novos.
CALP – Cognitive Academic Language Proficiency
A linguagem usada ao ensinar os conteúdos no Programa Bilíngue, tais como Ciências ou História,
apresenta conceitos abstratos e formais; portanto, apresenta mais demandas cognitivas. Todavia,
faz-se necessário este movimento do BICS, linguagem informal, de rotina, para o CALP; para tanto,
estratégias de apoio para demonstrar esses conceitos que já fazem parte da abordagem CLIL se-
rão usadas. Se o professor privar o estudante dessa linguagem CALP, consequentemente, o ganho
em língua estrangeira não será o esperado no Programa Bilíngue. Alguns exemplos desse tipo
de linguagem são: justificar opiniões, fazer hipóteses e interpretar evidências. Toda linguagem
que o estudante usará para desenvolver esses raciocínios exigirá dele uma articulação de língua,
vocabulário e raciocínio. Esse movimento de aquisição de tais termos deverá ser constantemente
trabalhado pelos professores no decorrer das aulas do Programa.
A linguagem receptiva e produtiva, a partir desta etapa, torna-se mais condensada, sendo difícil de
separar o que é para a compreensão e para a produção falada. O histórico de exposição dos estu-
dantes à língua inglesa já acumula um tempo maior, tanto na escola quanto em outros ambientes,
o que os deixa mais articulados. Caberá ao educador estimular para além do que é proposto aqui,
sendo os itens abaixo somente os componentes curriculares básicos para esta fase.
Dentre as muitas estruturas já adquiridas pelo estudante será preciso garantir as seguintes habilida-
des na Produção falada e escrita:
• Expressar-se com o presente simples com Good at+ing, por meio da elaboração de perguntas e
repostas. Ler, interpretar e produzir pequenos textos ou parágrafos que descrevam as habilida-
des do próprio estudante e dos colegas.
• What are you good at? / Are you / Is he /she good at …? I´m /not good at (verb+ing).
• Possessive apostrophe – Usar a estrutura para dizer o que uma pessoa é em relação à outra e
que algo pertence a alguém.
• Mike is Tom´s uncle / That´s Mary´s car!
• Revisar Like+verb+ing
• I like / don´t like / do you like…? (+verb ing).
• Have to + infinitive – Aplicar em situações cujo sujeito pratica uma ação determinada por ou-
trem.
• I have to / he / she has to…
• Elaborar perguntas e respostas com there to be + some /any + countable and uncountable –
food and drinks.
Oferecer e convidar: how about…? Shall we make…?
Saber informar e perguntar as horas: It´s (eight) o´clock / It´s half past…/a quarter to / past.
Aplicar os advérbios de frequência: Always / sometimes / never.
As estruturas acima possibilitam uma vasta produção escrita, como listas, convites, e-mails, bi-
lhetes, diários, dentre outros. É importante selecionar as atividades escritas que contextualizem e
engajem os estudantes em projetos.
Stories The Old Book; Getting help; The golden apple; Tidying up.
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