Page 38 - Diretrizes Curriculares Educação Inclusiva - Volume I
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- Inespecíficas, porque supõem baixo grau de individualização.
- Medidas comuns para situações cotidianas, não requerendo
atuações especiais.
- Modificações pouco substanciais do currículo.
- Plenamente integradas à dinâmica da aula.
- Aproximadas das capacidades e objetivos previstos no currículo.
- Pequenos ajustes no contexto regular, embora constituam
respostas individualizadas.
- Respostas aos estilos individuais de aprendizagem.
No que concerne à avaliação, as adequações de pequeno porte podem
requerer a seleção de técnicas e instrumentos, não necessariamente
adotando critérios diferenciados de avaliação ou de promoção. Desse
modo, pode-se utilizar sensíveis modificações no modo de apresentar as
atividades de avaliação, sua linguagem, bem como a introdução de técnicas
ou instrumentos não previstos para a maioria dos colegas, quando os
estudantes necessitarem de apoios, sem os quais não possam participar do
processo avaliativo de modo autônomo.
Outras possibilidades de adequação curricular podem ser oferecidas aos
estudantes com necessidades educacionais especiais. Quando demandar
apoios mais intensos e contínuos para sua aprendizagem, uma alternativa
é a adequação curricular individualizada, significativa ou de grande por-
te, cujas características estão relacionadas a seguir (GUIJARRO, 1992;
MANJÓN; GIL; GARRIDO, 1995; BRASIL, 2003):
- Destina-se a estudantes que apresentam defasagem crescente
na competência acadêmica em relação aos colegas, uma vez
que as situações escolares convencionais não atendem às suas
necessidades. Ao invés disso, podem constituir fonte de fracasso,
tensões e inadaptações.
- Representa modificações substanciais do planejamento peda-
gógico geral adotado para a turma, implicando modificações
substantivas do currículo escolar.
- Seleciona objetivos de aprendizagem que permitem a cada
estudantes com necessidades educacionais especiais progredir
em relação ao seu próprio nível.
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