Page 7 - Diretriz de Avaliacao EF e EM - 2ª Edição
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Introdução
Atentos aos espaçotempos da educação Marista, a elaboração de uma segunda edição das
diretrizes de avaliação na aprendizagem é uma iniciativa importante, pois possibilita uma
atualização das orientações, de forma a contemplar as mudanças e desafios enfrentados na
área educacional. A segunda edição pode, assim, consolidar as melhores práticas em avalia-
ção e proporcionar uma visão mais ampla e abrangente sobre as questões que envolvem o
processo avaliativo.
Ao se pensar em uma segunda edição das diretrizes de avaliação, é preciso levar em conta a
necessidade de alinhar as orientações aos objetivos educacionais mais atuais, bem como às
novas tecnologias e metodologias pedagógicas utilizadas. Também é importante considerar as
novas demandas sociais e as mudanças no mundo do trabalho, que exigem uma formação mais
ampla e diversificada dos estudantes.
A avaliação é um tema de grande importância na educação, uma vez que permite aos edu-
cadores acompanhar o desenvolvimento dos estudantes e verificar o alcance das metas de
aprendizagem estabelecidas para cada série. A avaliação não deve ser vista apenas como uma
ferramenta de verificação de conhecimentos, mas sim como um instrumento de feedback aos
estudantes, permitindo-lhes reconhecer seus pontos fortes e identificar pontos que necessi-
tam de maior atenção a partir do direcionamento da equipe pedagógica.
Nesse sentido, a avaliação deve ser entendida como uma prática pedagógica que contribui para
o processo de ensino-aprendizagem, proporcionando aos educadores informações valiosas
para a tomada de decisões que promovam a melhoria do desempenho dos estudantes. Com
base nesses princípios, esta diretriz tem como objetivo orientar os educadores na realização
de avaliações mais efetivas, justas e alinhadas às práticas pedagógicas adotadas no Marista
Centro-Norte.
Vale retomar que avaliar, em uma perspectiva de educação integral, significa repensar a própria
escola, seus valores, o currículo e as práticas pedagógicas adotadas (PERRENOUND, 1993) e,
principalmente, compreender que a avaliação faz parte do processo de ensino e aprendizagem
sempre a favor de quem aprende (LIBANÊO e ALVES, 2012).
Partindo da premissa de que os quatro pilares norteadores do Projeto Educativo do Brasil
Marista objetivam a formação integral do indivíduo, e que as Matrizes Curriculares da Educa-
ção Básica do Brasil Marista incentivam o desenvolvimento de competências ético-estéticas,
políticas, acadêmicas e tecnológicas, torna-se essencial edificar um arcabouço avaliativo que
atenda aos anseios de formação plena dos estudantes, acrescida de elementos que robusteçam
a evolução de habilidades e competências, as quais antecipem as demandas das avaliações ex-
ternas e fomentem a utilização de metodologias pedagógicas consonantes com as carências de
aprendizagem do século XXI.
Diretrizes para Avaliação da Aprendizagem – Ensino Fundamental e Ensino Médio 7