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FIGURA 11: NÍVEIS COGNITIVOS DA TAXONOMIA DE BLOOM


                              produzir, inventar, planejar, desenvolver, prototipar, elaborar
                               julgar, criticar, justificar, recomendar, defender, estimar, selecionar
                                 investigar, resolver, categorizar, explicar, integrar, investigar
                                   utilizar, implementar, modificar, experimentar, calcular, demonstrar

                                    esquematizar, demonstrar, parafrasear, associar, relacionar, converter
                                       listar, identificar, localizar, citar, descrever, relembrar

                             Fonte: Gerência Socioeducacional – GSE (2023)
          Cabe destacar, no contexto de envio de atividades e avaliações com os estudantes, que a tradi-
          cional Taxonomia dos Processos Educacionais de Benjamin Bloom (1956) ainda é um referen-
          cial histórico para a compreensão dos posteriores impactos nos relatórios da Unesco sobre a
          educação para o século XXI (1992) e posteriores discussões sobre políticas e estudos educacio-
          nais em todos os sistemas de educação pelo mundo. Nesse contexto, as discussões contempo-
          râneas de avaliação da aprendizagem também utilizam a Taxonomia de Bloom revisada como
          marco dos planejamentos, projetos e avaliações pedagógicas, a partir de novos estudos sobre
          capacidades, teorias e processos cognitivos, com formulação de complexidade crescente nas
          operações mentais ( BLOOM, 1986; ANDERSON,1999; KRATHWOHL, 2001; DRISCOLL, 2000).
          Retomamos, aqui, a mudança de paradigma para a formação integral com base nas competências
          gerais da BNCC, sem deixar de citar a atual concepção das nossas Matrizes Maristas. Além
          dessas competências gerais e das habilidades para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, a
          educação Marista deve promover atividades pedagógicas diversas que desenvolvam o prota-
          gonismo, a autonomia, a criatividade, a boa capacidade de comunicação, a ampliação do reper-
          tório cultural, a criticidade, a resolução de problemas de investigação, a criação de soluções e,
          assim, garantir a formação integral do estudante para além do conteudismo.
          Diante disso, o trabalho com projetos pedagógicos avança para além das operações mentais do
          processo cognitivo do Lembrar (reproduzir conhecimentos específicos; recordar regras e fatos;
          citar terminologias sem aplicação; buscar sequências de memorizações; reproduzir abstrações
          ou generalizações disciplinares; focar em procedimentos unidirecionados; entre outros). Os
          projetos se pautam nas operações mentais mais focadas nos processos cognitivos de Entender,
          Aplicar, Analisar, Sintetizar e Criar (relacionar conhecimento já adquiridos com novos fatos e
          conhecimentos; projetar e implementar soluções; retenção de informações relevantes para
          interpretação de novas situações; criticar posicionamentos, fatos, políticas; desenvolver ideias
          e métodos interdisciplinares).



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