Page 36 - Diretriz de Avaliacao EF e EM - 2ª Edição
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3. Avaliação Somativa


          A avaliação somativa tem por objetivo elaborar juízos e estabelecer uma apreciação sobre as
          aprendizagens constituídas, com base nos critérios definidos, verificando produtos e resul-
          tados (UMBRASIL, 2021, p. 21). Na prática, assume, portanto, o formato de testes, provas ou
          avaliações em larga escala (simulados). A avaliação somativa expressa, em forma de notas ou
          conceitos, o desempenho do estudante em determinado componente ou área de conhecimento
          de modo a mensurar o nível de desenvolvimento das habilidades avaliadas e classificar os es-
          tudantes de acordo com os níveis obtidos, fornecendo dados numéricos para um plano de ação
          da equipe docente voltado para as estratégicas pedagógicas assertivas em cada caso. Contudo,
          a avaliação somativa não deve ser considerada como única forma de verificação das aprendiza-
          gens, pois o dado bruto (nota) pode mascarar o resultado e excluir da análise fatores externos à
          avaliação que interferem no desempenho estudantil.
          No Marista, a avaliação somativa é uma das estratégias de verificação da aprendizagem e ocorre
          no âmbito da unidade socioeducacional, avaliações somativas internas, e no âmbito da rede,
          avaliações somativas externas, conhecidas também como avaliações em larga escala (simula-
          dos contratados por parceiros).

          3.1 Avaliações somativas internas
          As avaliações somativas internas são aquelas cujo fluxo de elaboração, adaptação, revisão,
          aplicação e correção restringe-se à esfera da unidade escolar, isto é, são os próprios professores
          que elaboram e corrigem as provas ou testes, definindo internamente os critérios de correção e
          as habilidades e conteúdos nucleares a serem mensurados. Os demais colaboradores, especial-
          mente coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais auxiliam na gestão do tempo,
          no processo de adaptação para os estudantes com necessidades educacionais especiais e na
          revisão e comunicação dos resultados às famílias. Estão inseridas entre as avaliações somativas
          internas:
          •   Avaliações por Componente curricular. Exemplo: prova de Geografia.
          •   Avaliações por área de conhecimento. Exemplo: prova de Ciências da Natureza
          •   Avaliações entre diferentes áreas de conhecimento. Exemplo: Simulado interdisciplinar
             composto pelas 4 áreas de conhecimento e redação.
          A fim de organizar as aprendizagens e promover avaliações somativas internas qualificadas e
          alinhadas aos preceitos das matrizes maristas, é imprescindível que haja um acompanhamento
          e diálogo entre coordenações e professores sobre cada instrumento avaliativo a ser aplicado.
          Nesse sentido, apresentamos o modelo de máscara de prova a seguir, o qual contém o descri-
          tivo de cada um dos itens/questões a ser entregue juntamente com a 1ª versão da prova para
          verificação pedagógica e posterior registro de resultados. O intuito desse documento é também
          fornecer parâmetros para eventuais recursos e questionamentos de estudantes e famílias, bem
          como promover a transparência dos critérios avaliativos.







           36  Diretrizes para Avaliação da Aprendizagem – Ensino Fundamental e Ensino Médio
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