Page 226 - Diretrizes do Programa Marista Bilíngue - 4ª Edição
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A dramaticidade deve ser pensada no contar da história, nem todas as crian-
ças ficam tranquilas diante de altas doses de dramaticidade, elas podem fi-
car agitadas ou mesmo com medo. O bom senso do professor deve guiar o
grau de drama a ser incorporado na história.
Contando uma história – o enredo, a linguagem e os recursos
Como foi citado anteriormente, histórias com uma sequência lógica e com
um final empolgante são melhores de serem contadas, pois o contador pode
guiar o clímax da história. Portanto, vale observar que nem todas os livros
são para serem contados em grupo.
Histórias conhecidas são muito bem-vindas, nesse contexto, podem ser
recontados os contos de fadas, as clássicas e outras. Quando a história já
é conhecida, as crianças podem interagir mais, o professor pode explorar
mais a parte do vocabulário, das repetições e da participação direta dos es-
tudantes, uma vez que eles já conhecem a história.
Se a linguagem do livro for muito difícil ou o livro for muito longo, o pro-
fessor pode facilitar a linguagem, pular algumas partes, já deixando separa-
das previamente as páginas que serão puladas, de forma que a história flua
naturalmente.
Além da voz, entonação, expressão facial e figuras do livro, o professor pode
utilizar mais recursos, como roupas, imagens, uma sacola surpresa com
itens relacionados à história, elementos do teatro, participação dos estu-
dantes, entre outros.
Uma sugestão é o uso da ferramenta digital da Microsoft, chamada Sway,
que permite a organização de histórias com diferentes possibilidades, in-
cluindo vídeos, fotos comparativas, links, dentre outros. Observe um exem-
plo em: https://sway.office.com/39VdI0KevAt09yIS?ref=Link
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