Page 42 - Diretriz de Avaliacao EF e EM - 2ª Edição
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(MEC, 2021) Considerando as informações e os argumentos presentes nos textos I e II, [discorra]
          a respeito da relação entre arte, cultura e censura, à luz da ideia de liberdade artística garantida
          pela Constituição Federal de 1988. [Apresente], {em seu texto, duas ações educativas que podem
          contribuir para minimizar essas tensões e garantir a liberdade artística prevista pela lei.}
          Observe que a “modalização”, fragmento sublinhado, conduz para o recorte a que deve ser
          feito para a análise do “conteúdo” – elemento em itálico -, os verbos “discorra” e “apresente”
          mensuram as habilidades avaliadas e a “orientação” – fragmento entre chaves - faz o devido
          direcionamento do que deve constar na resposta.
          3.1.2 Fluxo das avaliações somativas internas nas unidades
          Conforme as Matrizes Curriculares da Educação Básica do Brasil Marista, a avaliação é uma
          práxis emancipatório, e não punitiva, configurando assim um espaçotempo avaliativo para os
          estudantes e, formativo para os docentes, na medida em que é percebido como oportunidade de
          reflexão, revisão e acompanhamento de estratégias e metodologias pedagógicas adotadas com
          vistas ao avanço da aprendizagem:
                      A avaliação é prática pedagógica e de gestão que tem como finalidade o
                      diagnóstico e o acompanhamento contínuo e reflexivo do desenvolvimento
                      do currículo e do processo de ensino e de aprendizagem. Abrange, portanto, as
                      estratégias diversas de auto e heteroavaliação de educadores e de estudantes.
                      (2021, p.20)
          Uma avaliação somativa de sucesso, portanto, é aquela que mensura o desempenho estudantil
          de forma mais realista possível, fornecendo subsídios para a tomada de decisão e continuidade
          do processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, é importante que, desde a elaboração até
          a aplicação das avaliações somativas, seja estabelecido um fluxo com as ações e os envolvidos
          no processo para assegurar a eficácia do produto.
          O movimento proposto neste fluxo objetiva estabelecer um contínuo olhar pedagógico e
          técnico, no sentido de valorizar o processo cognitivo de construção das aprendizagens e
          potencializar os instrumentos avaliativos aplicados dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
          ao Ensino Médio. As partes envolvidas são:
          •   Professor titular: elabora o instrumento avaliativo no formulário de prova padrão da
             unidade, observando os critérios descritos nas fichas de validação; preenche a máscara
             de prova e procede às adequações sinalizadas após feedback das coordenações de área e
             pedagógica.
          •   Coordenação de área: analisa o instrumento avaliativo conforme critérios definidos na
             ficha de validação técnica.
          •   Coordenação pedagógica: analisa o instrumento avaliativo conforme critérios definidos na
             ficha de validação pedagógica.
          •   Revisores (quando houver): realiza a revisão gramatical e estética do instrumento
             avaliativo conforme critérios formais da língua portuguesa e “layout” institucional,
             respectivamente.
          •   Reprografia: imprime o instrumento avaliativo.
          •   Orientação educacional e NAI (quando houver): acompanha todo o processo de elaboração,
             validação e aplicação das avaliações, sugerindo as adaptações conforme as necessidades
             educacionais especiais dos estudantes.



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