Page 48 - Diretriz de Avaliacao EF e EM - 2ª Edição
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Após análises pedagógica (Coordenação Pedagógica) e técnica (Coordenação de Área de
          Conhecimento), o professor titular receberá o feedback (instrumento avaliativo e ficha
          de validação/checklist) para os ajustes  a serem realizadas no instrumento avaliativo, devendo
          atualizar o documento com a maior celeridade. Caberá, na sequência, à Coordenação
          Pedagógica a verificação da última versão com os ajustes realizados e o encaminhamento
          à Reprografia para a impressão.
          Para os estudantes com necessidades educacionais especiais que requerem adequação curricular
          de pequeno porte, recomendamos reconhecer as especificidades do desenvolvimento e das
          aprendizagens do estudante a fim de propor estratégias condizentes com o diagnóstico. Entre
          as adequações mais acessíveis, sugerimos:
          •   Disponibilizar tempo estendido para realização da avaliação;
          •   Reduzir distratores ambientais;
          •   Elaborar enunciados curtos e objetivos;
          •   Esclarecer instruções;
          •   Orientar o modo de responder às questões;
          •   Disponibilizar um ledor, quando necessário;
          •   Privilegiar questões de múltipla escolha ou para completar lacunas;
          •   Revisar as avaliações.
          No caso dos estudantes com necessidades educacionais que requerem adequação curricular
          de grande porte, recomenda-se o diálogo com a equipe técnica para analisar a viabilidade de
          submissão à avaliação somativa ou aplicação de outro instrumento que melhor atenda as espe-
          cificidades do diagnóstico apresentado.
          Recomendamos ainda a consulta às Diretrizes Curriculares Maristas de Inclusão escolar de
          estudantes com necessidades educacionais especiais para mais sugestões de adaptações nas
          avaliações escolares conforme o diagnóstico.

          3.2 Avaliações somativas externas ou avaliações em larga escala
          As avaliações somativas externas são aquelas elaboradas e corrigidas externamente. São conhe-
          cidas como avaliações em larga escala, pois têm um alcance que extrapola a unidade escolar,
          sendo aplicada em várias escolas, seja da rede marista, seja de outras redes de ensino. Por isso,
          são importante termômetro de comparação de desempenho do estudante em seu meio e da
          unidade diante do cenário nacional. As avaliações em larga escala são uma importante ferra-
          menta que geram dados e indicadores e produzem um diagnóstico preciso da aprendizagem a
          fim de estabelecer metas e objetivos, podendo também servir de parâmetro para a formação
          continuada docente e a revisão do planejamento docente.
          Essas avaliações geralmente simulam exames oficiais, como a prova SAEB ou o ENEM e, nesse
          caso, espelham a mesma quantidade de questões, matriz de referência e metodologia de correção
          da prova correspondente. Há ainda as avaliações externas que verificam a aderência ao Sistema
          Educacional Marista – SME, ratificando assim o currículo proposto nas Matrizes Maristas.
          Cabe ressaltar que entre as avaliações externas contratadas, há aquelas de aplicação obri-
          gatória e outras de aplicação opcional, disponibilizados nas respectivas plataformas. A GSE
          informará anualmente o calendário de avaliações externas às unidades socioeducacionais, que



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