Page 50 - Diretrizes para Produção Textual - 2ª Edição
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com os estudantes que não apresentam dificuldades significativas e desenvolveria a atividade
          de produção previamente planejada e orientada pelo professor regente, que se dirigiria a outra
          sala com o restante da turma, a fim de desenvolver atividade de intervenção específica para o
          grupo de nível básico e abaixo do básico (ver sugestão da rotina do Núcleo de Correção de Re-
          dações no Apêndice XI).
          É preciso que os professores regentes dos 6º e 9º anos do Ensino Fundamental II e 3ª série do
          Ensino Médio se organizem, se for o caso, para articular os trabalhos com a monitoria, que
          deverá ocorrer, ao menos, em aulas mensais previamente agendadas. Todas as produções que
          serão trabalhadas com a monitoria deverão ser encaminhadas com antecedência em material
          próprio, desvinculado do caderno de Língua Portuguesa, para a Coordenação de Área e para o
          corretor-monitor. Vale destacar que, na semana de monitoria, a turma atendida equivalerá à
          demanda de correção da semana em que ela está agendada.

          4.2. Formação continuada
          A formação continuada do corretor do Núcleo de Correção de Redações é condição indispensável
          para a qualificação de suas atribuições. Devem ser objetos constantes de estudo: as Matrizes
          Maristas, estas Diretrizes de Produção Textual, o Caderno de Produção Textual, orientações
          futuras, cursos de extensão oferecidos pelo Núcleo de Educação a Distância do Marista
          Centro-Norte e plataformas de correção contratadas, bem como o cenário da produção textual
          na unidade.
          Após contratação, o profissional deve passar por uma formação inicial, conduzida pelo coor-
          denador de área em parceria com a Gerência Socioeducacional, a fim de expor a metodologia
          do NCR e elaborar um plano de trabalho. Sugere-se, ainda, quando conveniente, o diálogo com
          outra unidade, com o Núcleo já estabelecido, para o acompanhamento da rotina.
          As reuniões periódicas com o gestor do Núcleo proporcionarão alinhamentos entre professores
          e corretores, potencializando o viés formativo necessário para a qualificação da equipe. São re-
          comendados encontros a cada início de etapa letiva, o que permitirá reflexões acerca dos gêne-
          ros e seus principais aspectos estruturantes e especificidades direcionadas pelo corpo docente.

          4.3. Dinâmica de correção
          Sugere-se que seja considerada, para efeito de cálculo, a referência de que um corretor corrige,
          com a intervenção própria da metodologia Marista, de 240 a 360 textos por semana, num regi-
          me de 40 horas semanais, a depender do gênero e do segmento. Vale destacar que a quantidade
          de textos pode ser distribuída entre os corretores, a fim de atender à demanda do segmento,
          considerando, ainda, que, para dar vazão à dinâmica de produção dos estudantes, o corretor
          terá 5 dias úteis para a devolutiva ao professor regente.
          Considerando a situação hipotética de uma escola com 900 estudantes distribuídos do 3º ano
          do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, recomenda-se que a divisão dos textos para
          correção seja igualitária entre os corretores (300 textos para cada), independentemente do
          segmento. Com o objetivo de ilustrar, segue a tabela de referência com a distribuição de textos
          por corretor, por segmento, e a redistribuição em destaque.



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