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com os estudantes que não apresentam dificuldades significativas e desenvolveria a atividade
de produção previamente planejada e orientada pelo professor regente, que se dirigiria a outra
sala com o restante da turma, a fim de desenvolver atividade de intervenção específica para o
grupo de nível básico e abaixo do básico (ver sugestão da rotina do Núcleo de Correção de Re-
dações no Apêndice XI).
É preciso que os professores regentes dos 6º e 9º anos do Ensino Fundamental II e 3ª série do
Ensino Médio se organizem, se for o caso, para articular os trabalhos com a monitoria, que
deverá ocorrer, ao menos, em aulas mensais previamente agendadas. Todas as produções que
serão trabalhadas com a monitoria deverão ser encaminhadas com antecedência em material
próprio, desvinculado do caderno de Língua Portuguesa, para a Coordenação de Área e para o
corretor-monitor. Vale destacar que, na semana de monitoria, a turma atendida equivalerá à
demanda de correção da semana em que ela está agendada.
4.2. Formação continuada
A formação continuada do corretor do Núcleo de Correção de Redações é condição indispensável
para a qualificação de suas atribuições. Devem ser objetos constantes de estudo: as Matrizes
Maristas, estas Diretrizes de Produção Textual, o Caderno de Produção Textual, orientações
futuras, cursos de extensão oferecidos pelo Núcleo de Educação a Distância do Marista
Centro-Norte e plataformas de correção contratadas, bem como o cenário da produção textual
na unidade.
Após contratação, o profissional deve passar por uma formação inicial, conduzida pelo coor-
denador de área em parceria com a Gerência Socioeducacional, a fim de expor a metodologia
do NCR e elaborar um plano de trabalho. Sugere-se, ainda, quando conveniente, o diálogo com
outra unidade, com o Núcleo já estabelecido, para o acompanhamento da rotina.
As reuniões periódicas com o gestor do Núcleo proporcionarão alinhamentos entre professores
e corretores, potencializando o viés formativo necessário para a qualificação da equipe. São re-
comendados encontros a cada início de etapa letiva, o que permitirá reflexões acerca dos gêne-
ros e seus principais aspectos estruturantes e especificidades direcionadas pelo corpo docente.
4.3. Dinâmica de correção
Sugere-se que seja considerada, para efeito de cálculo, a referência de que um corretor corrige,
com a intervenção própria da metodologia Marista, de 240 a 360 textos por semana, num regi-
me de 40 horas semanais, a depender do gênero e do segmento. Vale destacar que a quantidade
de textos pode ser distribuída entre os corretores, a fim de atender à demanda do segmento,
considerando, ainda, que, para dar vazão à dinâmica de produção dos estudantes, o corretor
terá 5 dias úteis para a devolutiva ao professor regente.
Considerando a situação hipotética de uma escola com 900 estudantes distribuídos do 3º ano
do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, recomenda-se que a divisão dos textos para
correção seja igualitária entre os corretores (300 textos para cada), independentemente do
segmento. Com o objetivo de ilustrar, segue a tabela de referência com a distribuição de textos
por corretor, por segmento, e a redistribuição em destaque.
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