Page 12 - Diretrizes do Laboratório de Matemática
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Os temas abordados em Matemática, nos diferentes níveis, possuem algu-
mas similaridades que são claramente tratadas em níveis de profundidades
dife rentes. Na proposta de avaliação da Matriz Marista da Área de Mate
mática (2016), são ressaltados o planejamento e o desenvolvimento de
diferentes perspectivas que favorecem a construção da capacidade metacog-
nitiva. Essas perspecti vas precisam ser entendidas de forma complementar
e inter-relacionadas às aprendizagens conscientes, cooperativas, continua-
das, interdisciplinares, contextualizadas e significativas.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BNCC) nos traz a
pers pectiva de que o conhecimento matemático é uma necessidade para
os estudantes e que não pode ser restrita à quantificação de fenômenos
determinísti cos como a medição de objetos, grandezas e técnicas de cál-
culos, pois estuda as incertezas de fenômenos aleatórios. Nesse processo,
o trabalho com o La boratório de Matemática trará uma continuidade na
aprendizagem iniciada em sala de aula pelos professores da Educação Infan-
til ao Ensino Médio.
As atividades realizadas no laboratório não devem se esquivar de que a Ma-
temática é uma ciência hipotético-dedutiva, pois suas demonstrações se
alicerçam em um sistema de axiomas, que são verdades inquestionáveis,
uni versalmente válidas, muitas vezes utilizadas como princípios na constru-
ção de uma teoria ou como base para uma argumentação ou um postulado,
que é uma sentença não provada ou demonstrada e, por isso, se torna óbvia
ou um consenso inicial para a aceitação de uma determinada teoria.
Para nos situarmos em relação à nossa proposta, consideramos importan-
te re lembrarmos as competências para cada um dos segmentos conforme
os documentos norteadores: Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil e Matrizes Curriculares de
Educação Básica do Brasil Marista.
12 Diretrizes Curriculares Maristas