Para os Maristas, maio é o mês de celebrar Maria, seguindo as tradições da Igreja, que remontam a tempos seculares, desde a Grécia antiga. Maria foi a grande inspiradora de Champagnat, para a fundação do Instituto Marista, o qual denominou, inicialmente, de Pequenos Irmãos de Maria. É desta experiência de fé e devoção que advém o lema Tudo a Jesus por Maria, tudo a Maria por Jesus.
Em todos os momentos de dificuldade, Maria foi o refúgio de São Marcelino Champagnat. Ela foi também a sua esperança, e ele sempre a buscava em suas orações. Desta forma, Maria atravessou os 200 anos de história do Instituto Marista, inspirando diversas gerações de Irmãos, estudantes, educadores e famílias, pelos quatro cantos do mundo. É por isso que podemos dizer que a devoção a Maria faz parte da genética dos Maristas de Champagnat, e é, também, por isso, que celebramos maio, como um mês de grande relevância para a Instituição.
Mensagens de Maria
Para celebrar este mês, o Marista Centro-Norte, por meio da Coordenação de Evangelização, elaborou um material denominado Caminhando com Maria, composto por mensagens diárias, enviadas aos públicos da Instituição. São colaboradores, educandos, educadores e familiares que recebem as mensagens de Maria, diariamente, por e-mail ou pelas redes sociais, de modo que se sintam protegidos e cuidados por ela.
Para o coordenador de Evangelização, Ir. Maicon Donizete Andrade, a ideia é aproximar os leitores de Maria, ao longo do mês de maio, como um gesto fortalecedor da fé e da esperança. “Assim como Maria testemunhou sua confiança em Deus, ela nos motiva a mantermos viva nossa fé e esperança na bondade do Senhor, que tudo faz entre nós”, destacou Ir. Maicon. E continuou: “neste tempo de isolamento social que temos vivido, acreditamos que a presença de Maria nos conforta e nos ajuda a atravessar, com equilíbrio, esta fase”.
Diga “sim”, como Maria disse
Além das mensagens diárias, que ajudam a celebrar o mês mariano, existem outras maneiras de cultivar a devoção a Nossa Senhora. O “sim” de Maria é um convite para assumir o compromisso com a fé em Jesus e com a vivência do Evangelho.
Práticas como o terço, as novenas, as ladainhas, o ofício, os cânticos populares e religiosos e as orações marianas, são bons recursos para celebrar o mês da Boa Mãe, como a chamava São Marcelino Champagnat. “Celebrar o mês de maio é cultivar esse bonito gesto devocional, que traz alento e esperança, especialmente diante dos desafios cotidianos da vida”, reforçou o coordenador de Evangelização, Ir. Maicon Donizete.
História e tradição
A celebração do mês de maio, dedicado a Maria, já é bastante antiga na Igreja, fruto de associações feitas pelos primeiros cristãos às celebrações existentes em outras culturas da época. Narram os historiadores que essa tradição tem sua raiz na Grécia, uma vez que esse mês era dedicado a Artemisa, deusa da fecundidade. De forma semelhante ocorreu na antiga Roma, uma vez que maio era o apogeu da primavera, mês dedicado à Flora, deusa da vegetação. A associação cristã a este mês tem raiz nessas tradições.
A devoção a Maria é evidente desde o cristianismo nascente, o que se expressa através do Novo Testamento, especialmente nos Evangelhos de Lucas, Mateus e João. Os cristãos do século I já reconheciam o papel de Maria na história da salvação. Desde o início da tradição cristã ela foi assumida como o ícone de mãe, exemplo de perfeita discípula do Senhor e peregrina na fé, aquela que se colocou em atitude de prontidão para acolher o filho de Deus e se tornar o grande símbolo da nova humanidade.
Tenho muito apreço e carinho por este tempo dedicado de maneira especial a Maria, simplesmente Mãe, nossa Boa Mãe!
Que ela nos coloque junto do seu Filho Jesus e nos ensine a ter os pés ficandos neste chão, neste tempo desafiante que vivemos e, a olharmos com o coração o outro que precisa de nós, do nosso cuidado, da nossa afeição, da nossa compaixão. Nossa Boa Mãe, rogai por nós!