Em 8 de maio, celebra-se a memória do bem-aventurado, Ir. Henri Vergès. Missionário francês na Argélia, atuou, por 25 anos, no país, realizando obras e dedicando-se à educação e à propagação da palavra fraterna e de tolerância de Cristo e de Maria. Conhecido como um dos “19 Mártires da Argélia”, foi martirizado por fanáticos religiosos, em 1994.

Em dezembro de 2018, junto aos demais 18 mártires, foi beatificado, pelo Vaticano, na Basílica de Santa Cruz, em Oran, na Argélia. A causa se deve ao reconhecimento de sua santidade em vida, fé inabalável em Jesus Cristo e doação aos interesses do mais pobres.

Educador e evangelizador

Ir. Vergès teve destacada atuação como educador e evangelizador. Seu trabalho é reconhecido pelo respeito ao islamismo do país (Argélia), pela perseverança em meio às adversidades e pelo valor dado aos ideais maristas. Passou seis anos à frente da Escola São Boaventura, na capital Argel. Também foi professor de Matemática e fundou em sua própria casa uma biblioteca frequentada por mais de mil estudantes – espaço no qual foi assassinado por extremistas. A morte o encontrou no seu local de trabalho, dando a vida pela educação da juventude, do bairro popular da Casbah, na periferia de Argel.

Bibliotecário, ofício do qual estava comprometido e do qual sentia orgulho, Henri Vergès procurava oferecer aos jovens argelinos mais do que livros e um espaço para seus estudos. Para ele, uma biblioteca deveria ser também um meio de conexão com um futuro possível, um oásis de beleza e de bem-estar no meio da feiura, da insegurança e do medo. Dizia ele: estes jovens vivem a violência em toda a parte, na rua como em casa. É preciso que aqui – na biblioteca – façam a experiência da paz possível que carregam consigo”.

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