Doris Pérez atua em Unidades Socioeducacionais no estado do Espírito Santo – Foto: divulgação
Aos 18 anos, a boliviana Doris Miño Pérez traz no DNA a paixão pelo voluntariado. Filha de equatorianos missionários, a ex-aluna marista se coloca, desde criança, a serviço do próximo, em especial junto a grupos indígenas. Pela primeira vez, a jovem vive a experiência fora do país de origem, na Escola Marista Champagnat de Terra Vermelha (ES) e no Colégio Marista Nossa Senhora da Penha, em Vila Velha (ES). Desde março deste ano, participa das atividades de pastoral nas Unidades Socioeducacionais e da catequese na paróquia onde mora.
“Para participar do voluntariado internacional, fui a retiros para lideranças e a palestras com os Irmãos Maristas. Eu também me inspirei nos meus pais e na minha irmã Laura, que foi voluntária no Brasil, na África e no Chile. Com os exemplos deles, eu me motivei. E quando fui crescendo, fisicamente e espiritualmente, senti esse chamado de Deus”, relembra Doris, que reside com família marista, em Terra Vermelha.
Sobre a vivência na nova cultura, ela destaca o acolhimento e a afetividade do povo brasileiro, além das oportunidades que tem de contribuir com a Pastoral Juvenil Marista (PJM) e de interagir com os estudantes. Ela foi à Jornada Provincial das Juventudes, de 17 a 23 de junho, em Brazlândia (DF), e pôde dialogar sobre a experiência de voluntariado, além de conhecer o Escritório Central, a estrutura administrativa do Marista Centro-Norte e a cidade de Brasília (DF). “Antes de fazermos essa escolha, é fundamental conhecermos nosso país. O voluntariado envolve estabelecer laços entre culturas, aprender e ajudar. Os valores maristas são o diferencial, humildade, simplicidade e modéstia. É preciso, ainda, estar voltado para o serviço e o amor ao próximo”.
Nos planos para o futuro, Doris planeja estudar Psicologia, quando voltar à Bolívia, em dezembro de 2019, e fazer nova experiência de voluntariado com a “bagagem” da nova profissão.