Desde tempos remotos, mulheres e homens buscam transpor obstáculos por meio de construções. Povos eram separados por acidentes geográficos naturais, como rios, lagos, vales, e, com o passar do tempo, era essencial aproximar-se. Desta necessidade surgiram as primeiras pontes, mais rústicas no início e mais elaboradas posteriormente. No entanto, o objetivo era comum: conectar dois lados, diminuir o isolamento e promover integração.
Para um novo começo, como Maristas de Champagnat, somos chamados a ser construtores de pontes, a sair de nossos lugares e adentrar nos contextos do mundo que nos rodeia – como nos convida o XXII Capítulo Geral, em um de seus apelos: inspira nossa criatividade para sermos construtores de pontes. A realidade de cada país, cidades ou comunidades, convoca-nos para a mobilização em direção a respostas concretas e alinhadas aos desafios contemporâneos. Inspirados por Maria, o novo começo do Instituto Marista nos conclama a:
- Conhecer em profundidade nosso mundo em contínua transformação e a enfrentar os desafios atuais, sem cair na tentação de responder a perguntas que já ninguém faz (Papa Francisco, Medellín, em 9 de setembro de 2017);
- Ser memória profética da dignidade e da igualdade fundamental de todo o povo de Deus;
- Abandonar a cultura dos egos e promover os ecos – ecologia, ecossistema, economia solidária -, que reduzem o escândalo da indiferença e das desigualdades;
- Ser agentes de mudança, construtores de pontes, mensageiros de paz, comprometidos na transformação da vida dos jovens por meio de uma educação evangelizadora.
O XXII Capítulo Geral interpela a todos os Maristas a caminhar em direção daqueles que mais necessitam, reforçando ou construindo pontes sobre os obstáculos que se colocam no caminho. Construir pontes é diminuir a distância entre o falar o agir. Que Maria, nossa Boa Mãe, seja a inspiração para que nos coloquemos a caminho daqueles que estão isolados em nosso mundo.
Conheça os apelos do XXII Capítulo Geral do Instituto Marista.