Page 19 - Diretrizes do Laboratório de Matemática
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auxiliado a desenvolver a capacidade de estabelecer relações, lidando com
grandezas, abstraindo, calculando, com a utilização de raciocínios próprios
e sendo incentivado a pensar em novos procedimentos de cálculos e de
busca de soluções.
No intuito de auxiliar o alcance de uma aprendizagem cons ciente, coo-
perativa, continuada, interdisciplinar, contextualizada, signifi cativa e real,
buscamos a implantação do Laboratório de Matemática (LM) que se dife-
rencia do Laboratório de Ensino de Matemática (LEM), por se tratar de um
laboratório de aprendizagem matemática discente, ou seja, para uso dos es-
tudantes com a orientação do professor nas diversas atividades que poderão
ser propostas nesse ambiente.
É nesse contexto que se situa a proposta desta Diretriz para uso do LM, que
se propõe a apresentar formas alternativas para desenvolver os conteúdos
matemáticos pertinentes à Educação Infantil, Ensino Fundamen tal e Ensi-
no Médio, oportunizando resgatar no estudante a confiança em si próprio,
na sua capacidade de pensar, propor, ouvir, trocar ideias, fazer escolhas,
enfim, promover a construção de conceitos matemáticos, viabilizando a
autonomia desse cidadão em formação.
Esse espaço será um ambiente diferenciado de ensino da Matemática, pois
deverá abordar os conceitos matemáticos por meio de atividades lúdicas
com materiais concretos, jogos de raciocínio lógico quantitativo e quali-
tativo. Ainda, abordar assuntos ligados ao cálculo de áreas, volumes, perí-
metros, desenvolvimento de equações, estatística, por centagem, matemá-
tica financeira, funções, leis físicas e matemáticas, entre outras atividades
práticas que poderão ser desenvolvidas pelo professor em conjunto com os
estudantes, no intuito de promover ensino e aprendizagem de qualidade em
nossas unidades.
No LM, também será realizada a confecção de material didático, bem como
a elaboração de oficinas e atividades didáticas para serem utilizadas ao longo
do ano letivo, tendo como principal objetivo ser um elo entre a teoria e a
prática. É nesse momento que o estudante pode vivenciar como aplicados
os conceitos que ele adquiriu em sala de aula; é ensinar de uma maneira que
o estudante seja levado a “colocar a mão na massa”, pois segundo Oliveira,
“a Matemática se aprende fazendo” (1983, p. 6).
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