Foto: arquivo pessoal

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Irmão Tomaz de Aquino da Silva, nascido em 07 de março de 1946, no município de Presidente Olegário, Minas Gerais, recebeu seu nome em homenagem a Santo Tomás de Aquino, cuja festa era celebrada no mesmo dia de seu nascimento.

Transferiu-se para uma comunidade rural do município de Patos de Minas aos seis meses de idade. Após a perda precoce da mãe, aos oito anos de idade, passou a infância no convívio do pai, de seis irmãos e duas irmãs.

De origem humilde, Ir. Tomaz e seu irmão mais novo estudaram no Colégio Marista, pela intermediação do Ir. Pio Alves, seu tio por parte de pai. Na época, o Colégio tinha o nome de Ginásio Nossa Senhora de Fátima. Concluiu aí o ensino primário. Em 1964 partiu para Uberaba e foi recebido pelo Ir. Ladislau, no Juvenato, a fim cursar o ginásio.

Aos 18 anos de idade, o jovem Tomaz de Aquino ainda não tinha certeza de sua vocação. Aos poucos conheceu melhor a missão, conviveu com os Irmãos Maristas, e teve certeza de sua escolha para a vida consagrada, perpetuando assim o sonho de Marcelino Champagnat.

Emitiu os primeiros votos como Irmão Marista em 1972 e, na década de 80, fez curso superior em Administração Escolar. O primeiro colégio em que serviu como Irmão Marista foi em Colatina e durante sua trajetória apostólica contribuiu em várias Comunidades e Colégios Maristas.

Atualmente, na Comunidade Marista de Patos de Minas, completa 45 anos de entrega a Deus na vida consagrada.

Nesta entrevista, Ir. Tomaz de Aquino nos conta sobre sua atuação na Comunidade, e a presença dos Irmãos Maristas no município mineiro de Patos de Minas. Acompanhe:

1)      Qual seu papel na Comunidade atualmente?

Atualmente sou o ecônomo da Comunidade de Patos de Minas. Cuido da manutenção da casa em geral e do veículo da Unidade, entre outras atribuições.

2)      Qual é a sua visão em relação à presença dos Irmãos Maristas na cidade de Patos de Minas?

Vejo grande importância na presença dos Irmãos Maristas na cidade de Patos de Minas, tanto no Colégio como na igreja local. Não tenho atividades diretamente ligadas aos estudantes, mas todos os dias estou na portaria do colégio para acolhê-los com o tradicional bom dia e um sorriso. Além dos trabalhos que faço nas celebrações às quartas-feiras na comunidade paroquial, percebo que a participação do Irmão Marista na comunidade traz visibilidade à presença do instituto na cidade. Por vezes pessoas da comunidade não sabem meu nome, mas me identificam como Irmão. Gosto de participar das atividades da paróquia, contribuo na liturgia e nas orações realizadas nas casas dos fieis.

3)      Qual foi o “momento” em que o senhor percebeu a vocação, como sentiu o chamado? 

A vocação é um chamado de Deus e a perseverança é a resposta a esse chamado. É um “sim” diário. Como diz o ditado: “Vim, vi, gostei e fiquei”. Ao longo da vida fui descobrindo e respondendo a esse chamado de Deus.

4)      Como foi a primeira experiência em servir como Irmão Marista, em Colatina?

Comecei o meu trabalho na parte administrativa do colégio de Colatina. Era tudo novidade para mim. Aos poucos fui conhecendo o colégio e as pessoas. Tive ótimo relacionamento com as pessoas do colégio e da cidade. Aprendi muito com todos que tive contato e os irmãos da comunidade me ajudaram muito.

5)      Qual é o seu sonho de Igreja, de sociedade e de vida religiosa?

Meu grande sonho de Igreja é cada vez mais sentir a presença de Deus nas pessoas. Em relação à sociedade, sonho que mais pessoas sejam anunciadoras do reino de Deus e, em se falando de vida religiosa, desejo a cada dia que o sonho de Champagnat se torne realidade.

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