No próximo dia 11 de julho, os maristas celebram o centenário da proclamação da heroicidade das virtudes de Marcelino Champagnat, segunda etapa do processo da Igreja voltado à canonização. Quando o papa Bento XV assinou o decreto, em 1920, atestou que o sacerdote havia vivido, em alto grau, a fé, a esperança e o amor.
De acordo com Ir. Rafael Ferreira Júnior, do Centro de Estudos Maristas (CEM), esse reconhecimento ao então candidato a santo o proclamou venerável. O padre que, até o momento, era chamado servo de Deus, passava a ser merecedor da veneração dos fiéis. “Na ocasião da assinatura do documento, confirmou-se que o fundador dos Irmãos Maristas poderia sim, um dia, ser proposto como modelo de santidade”, destaca o Irmão.
Com a conclusão dessa fase, segundo ele, considerada, popularmente, de humana, pois estava ligada à perícia das pessoas envolvidas, dava-se início, então, à divina, onde tudo passava a depender de Deus. Ou seja, a confirmação de dois milagres atribuídos à intercessão do religioso o fariam chegar ao estágio de beatificação e, com o terceiro, à canonização. O que se confirmou em 1999.