Champagnat, ladeado por crianças e jovens, continuou o seu projeto, independente dos percalços. Trabalhemos na quarentena, com a esperança de que dias melhores virão. Foto: divulgação

“Creio que este momento mostra o quanto a humanidade é frágil diante de um desafio para o qual não está preparada para enfrentar. Nunca sentimos tanta necessidade de estar próximos uns dos outros como agora, dos nossos amigos, já que estamos orientados para manter distanciamento. Por isso, penso que temos neste momento a oportunidade de rever valores e atitudes, de reconhecer que a solidariedade, a presença do outro, a construção do bem comum são de grande importância e necessidade para a felicidade e a vida das pessoas e do no planeta. O isolamento é angustiante e deprimente para a maioria de nós e, por mais que a tecnologia nos aproxime, não é a mesma coisa que poder estar com o outro e contar com a proximidade e afeto.

Se é verdade que vamos aprender manusear novas tecnologias em prol de uma comunicação mais rápida e eficiente, maior verdade é que podemos aprender o quanto o outro é importante na minha vida, o quanto a convivência, ainda que forçada dentro de casa durante este período de quarentena, nos aproxima e nos faz preocupar uns com os outros.

Este tempo de crise também nos ensina o quanto a convivência em sociedade, na escola, nas comunidades eclesiais e nas famílias é educativa, é importante para o crescimento de nossas crianças, adolescentes e jovens; o quanto somos importantes uns para os outros e o quanto nos humanizamos quando estamos juntos. Tudo isto tem forte conexão com os valores maristas que são fundamentados no Evangelho”.

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