Papa Francisco, na Assembleia Sinodal para a Pan-Amazônia, em 2017, indicando como finalidade principal “encontrar novos caminhos para os Povos de Deus”. Foto: Vaticano

Às vésperas do Sínodo da Amazônia, a ser realizado em Roma, de 6 a 27 de outubro, a Santa Sé divulgou a lista dos participantes da Assembleia Especial para a Região Pan-Amazônica. Entre os nomes, encontram-se três maristas brasileiros: Joaquim Alberto Silva, especialista de Pastoralidade, da UBEC; Ir. João Gutemberg, da Província Marista Brasil Sul-Amazônia; e Pe. Agenor Brighenti, professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.  Joaquim é um dos 25 convidados e falará de pastoralidade e direitos humanos. O Ir. João Gutemberg participará como ouvinte, pois é organizador de atividades e iniciativas da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) ligadas à ecologia integral.

Expectativas

Para o leigo Joaquim Alberto, a expectativa é de colaborar de maneira profética e coerente com as vozes que emanam de todo território amazônico. “Ser fiel aos apelos e clamores dos povos amazônicos. Profundo desejo de ser instrumento de novidade, de favorecer com que novos caminhos sejam traçados em vista do cuidado com a Casa Comum”, declarou Joaquim. Já para o Ir. João Gutemberg, a questão é sobre esperança. “Tenho a esperançosa convicção de que o Sínodo para a Amazônia trará melhor eficácia na evangelização dos povos e no cuidado da vida em nossa Casa Comum: tanto na Amazônia, como para além dela, pois, tudo e todos estão conectados com o Evangelho da Criação”, enfatizou.

Sínodo da Amazônia

O encontro, que reunirá 250 lideranças da Igreja de todo o mundo, tem como proposta central refletir sobre a identidade e os clamores pan-amazônicos, discernir para a conversão pastoral e ecológica, e propor novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral, nas perspectivas da espiritualidade e de pastoral. De acordo com o documento preparatório (12), “a Assembleia Especial para a Pan-Amazônia é chamada a encontrar novos caminhos e para fazer crescer o rosto amazônico da Igreja e também para responder às situações de injustiça da região”.

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