Ressurreição é vida nova. A Páscoa dos maristas volta-se para a França, em La Valla, onde encontra-se a casa na qual São Marcelino Champagnat acolheu os primeiros candidatos a Irmãos. Ali “encheram de luz olhos e coração. Deixaram-se invadir por uma luz que preencheu de sentido suas vidas e iluminou os caminhos de sua peregrinação vital”, escreveu o Superior Geral, Ir. Emili Turú.
Assim como a casa de La Valla, a vida nova nos interpela para se sermos multiplicador da luz. A chegada da Páscoa revela-se oportuna ocasião de resplandecer Deus, que se dá em vida e gera vida. Ter vida nova é ser santuário e irradiar o Carisma e a Missão Marista para todos os cantos do mundo. “Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la embaixo de uma vasilha? (Mc 4,21), questiona Jesus. Assim como La Valla é a “casa da luz” nos 200 anos do Instituto, ser marista é tornar-se farol em meio aos contextos e fronteiras às quais se é chamado.
“Avancem para águas mais profundas” (Lc 5,4), é o pedido persistente que hoje se revigora no chamado de “ir depressa para uma nova terra”. No entanto, é preciso pescar diferente, ser e semear vida nova onde é imprescindível um novo começo. A ressurreição de Jesus Cristo irradia o objetivo da nossa missão cristã de testemunhas autênticas do amor de Deus. La Valla ilumina para a mesma direção e recorda aos maristas a necessidade contínua de ser luz.