De 21 a 26 de novembro, o Secretariado de Leigos do Instituto Marista realizou o primeiro encontro dos coordenadores provinciais do laicato, animado pela Subcomissão Americana de Leigos. Representantes das onze províncias das Américas estiveram reunidos em, Quito, no Equador, para o aprofundamento das propostas relacionadas aos leigos que serão apresentadas no próximo Capítulo Geral, em setembro de 2017, na Colômbia.
Os cerca de 20 participantes analisaram as ações relativas a seis núcleos: itinerários e processos de formação de leigos, possíveis formas de vinculação e pertença ao Instituto, comunhão com os Irmãos, espaços de formação comuns para Irmão e leigos, organização dos leigos e leigas e a revitalização do Movimento Champagnat. “Outros encontros vão acontecer, ainda, na Europa, Ásia, África e Oceania. Dentre as maiores necessidades nas Américas está desenvolver itinerários e processos formativos mais sistemáticos e formar pessoas para o acompanhamento destes processos”, lembra Eder D´Artagnan, coordenador da Animação do Laicato da Província Marista Brasil Centro-Norte, que esteve presente no evento.
O trabalho foi inspirado na publicação “Deixar-se levar pela emergente novidade do espírito”, resultado de encontro das Comissões Continentais de Leigos, em l´Hermitage, em outubro deste ano. Dentre as novidades para a área, Eder destaca o processo do itinerário vocacional de leigos, ainda novo no Brasil. De acordo com ele, no caso da província, há o ciclo de três anos, mas ainda não foi desenhado o que vem depois, devido à mudança nas comissões do laicato e da vida religiosa, que agora são uma só.
“As estruturas são muito diferentes de uma província para outra, mas chama a atenção o fato de que o trabalho com leigos está, cada vez mais, nas mãos de leigos, junto com Irmãos. Estão responsabilizando mais os leigos por esses itinerários e processos. Isso é um movimento que há três, quatro anos atrás, não se via. Além disso, fica evidente a necessidade de ultrapassar as fronteiras provinciais e estarmos mais juntos, nos ajudarmos mais, desenvolvendo iniciativas e projetos comuns”, lembra D´Artagnan.