Equipes do Escritório Central que acompanharam a videoconferência
A Gerência Educacional da Província Marista Brasil Centro – Norte deu início ao itinerário formativo sobre o Programa Marista de Prevenção e Enfrentamento ao Bullying, em videoconferência realizada nesta terça-feira, dia 09 de agosto, com vice-diretores, orientadores educacionais e coordenadores pedagógicos das unidades educacionais e sociais da União Norte Brasileira de Educação e Cultura/UNBEC. No dia 11 do mesmo mês, será a vez dos colégios e escolas da União Brasileira de Educação e Ensino/UBEE.
A formação, conduzida pela gerente educacional Jaqueline de Jesus e a coordenadora educacional Naiara Pedon, abordou conceitos, pesquisas e aspectos legais relativos ao tema. Em 2015, foi sancionada a Lei nº 13.185, que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional e, consequentemente, passou a incidir de maneira mais direta nos processos pedagógicos.
A lei considera como bullying todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. “É um ato de agressão, violência, e deve ser combatido. Somos uma instituição educativa e temos de estar atentos”, destaca Jaqueline.
A gerente esclareceu ao grupo o perfil dos agentes envolvidos no fenômeno, o agressor, que caracteriza-se pelo desejo de autoafirmação; a vítima, na maioria das vezes, escolhida pela fragilidade para se defender, e os expectadores, que se omitem da defesa do agredido. “Qualquer projeto tem que contemplar a todos, em processo que trabalhe a alteridade, a empatia e ações específicas para cada público”, lembra Jaqueline, que mencionou, ainda, a importância da criação de espaços para a escuta dos estudantes.
Durante a videoconferência, a gestora diferenciou, também, o bullying do assédio moral. No primeiro, a situação de violência ocorreria entre pares, pessoas de mesmo nível hierárquico, e o segundo, entre níveis diferentes. Em seguida, foi aberto espaço para o diálogo com os participantes, que foram convidados a encaminhar para a Gerência Educacional os planos de ação sobre as atividades que realizam sobre a temática.
O próxima formação será sobre Cyberbullying e tipificação do bullying.