O dados do relatório CADÊ? Brasil – Crianças e Adolescentes em dados e Estatísticas serão apresentados no encontro do Fórum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente no estado de Sergipe, na próxima sexta-feira (26/08). O evento integra a agenda de trabalho do Instituto Marista de Assistência Social (IMAS), unidade de assessoramento da Província Marista Brasil Centro-Norte (PMBCN) que, neste mês de agosto, já apresentou o CADÊ? Brasil em Rondônia (09/08), Ceará (11 e 12/08), Rio Grande do Norte (15/08), Pernambuco (17/08), Maranhão (19/08) e Alagoas (22/08).
A diretora do IMAS, Milda Moraes, explica que a participação do Marista no Fórum Nacional DCA é de fundamental importância para reafirmar o papel da instituição na articulação, no monitoramento dos direitos humanos de criança e adolescentes e na luta pela democracia. “As reflexões são produtivas e têm levado os fóruns a reafirmarem a necessidade de avançar na defesa dos direitos de crianças e adolescentes, focada na reparação de danos, quando os direitos já foram violados, com planos e programas pontuais de combate ao trabalho infantil, de enfrentamento a violência sexual, de acolhimento institucional; há que se repensar as ações de mobilizações de forma mais sistemática e contínua no decorrer de todo o ano”, contextualiza a gestora.
Os próximos encontros para apresentação do CADÊ? Brasil serão realizados no Rio Grande do Sul (02/09), Espírito Santo (20/09), São Paulo (23/09), Mato Grosso (26/09) e Rio de Janeiro (04/10). “Nos demais estados, o Fórum Nacional DCA ainda está articulando com os Fóruns Estaduais as datas. Ao final dos encontros estaduais, serão realizados os encontros regionais em Manuais, Salvador, Curitiba, Minas Gerais e Brasília”, explica Milda.
A pauta prioritária nos encontros é em torno dos desafios e estratégias a serem adotadas para fortalecer os fóruns estaduais. O dados dos CADÊ? Brasil têm gerado expectativas nos participantes ao perceberem que números importantes, como de homicídios de crianças e adolescentes, apesar de significativos, não são divulgados pelos meios de comunicação. “Esses dados precisam ser explorados e divulgados amplamente para que a sociedade perceba o quanto os direitos da criança e do adolescente são violados, que a redução da maioridade penal, por exemplo, não é a solução”, destaca Milda.