Nas imagens, as equipes campeãs, nas categorias handebol masculino, do Colégio Marista Champagnat, de Taguatinga/DF, e basquete feminino, do Colégio Marista Nossa Senhora da Penha/ES. (Foto: cedidas pelas unidades)
Eles ainda são bem jovens, mas já sentem o sabor da vitória. O mérito da conquista da medalha de ouro, nos Jogos Escolares da Juventude de 2017, realizados entre 12 a 21 de setembro, em Curitiba (PR), foi em dose dupla na Província Marista Brasil Centro-Norte (PMBCN). O reconhecimento vai para os estudantes das equipes campeãs na segunda divisão, categoria 12 a 14 anos, do handebol masculino, do Colégio Marista Champagnat, de Taguatinga (DF), e do basquete feminino, do Colégio Marista Nossa Senhora da Penha, de Vila Velha (ES).
Os jogos envolveram quatro mil estudantes de 1400 escolas do Brasil. Do total de escolas, incluindo as municipais e estaduais, 552 eram da rede privada de ensino. Organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), o evento terá uma segunda etapa, na cidade de Brasília (DF), de 16 a 25 de novembro, para as disputas na categoria 15 a 17 anos.
Promovidos, anualmente, com o objetivo de gerar oportunidade para os atletas conhecerem novas cidades e culturas e por revelar talentos do esporte brasileiro, os jogos contribuem, também, para a inserção social dos estudantes e o fortalecimento da cidadania.
João Gabriel Amorim, de 14 anos, atleta da equipe vencedora do Marista Champagnat, declara que a sensação de ser campeão em um evento tão importante é única. “Essa foi a semana mais importante da minha vida, por eu ter sido campeão, ter ajudado a minha equipe e o Distrito Federal”, entusiasma-se ao relatar. Para o técnico da equipe de handebol, e também professor na unidade educacional, Ronan Santos, a alegria é incomparável. “Valeu a pena o sacrifício”, destaca.
A coordenadora do Serviço de Escolinhas e Treinamento Esportivo (Sete), também do Marista Champagnat, conta que para final, disputada contra o time da Paraíba, a mudança de estratégia garantiu a vitória. “O preparo dos estudantes ocorreu nas aulas do Sete. Mas, como a gente só consegue ter duas aulas de 50 minutos, por semana, esses meninos conseguiram se reunir fora da escola para treinar, com a ajuda do professor, participaram de campeonatos, e foi assim que eles conseguiram chegar onde chegaram”, destaca.
Para a equipe vencedora do Colégio Marista Nossa Senhora da Penha, em Vila Velha (ES), as derrotas anteriores foram motivação para aumentar os treinamentos, intensificar a parceria e a união. Para chegar em Curitiba, a equipe passou por três etapas, fase municipal, fase regional e a estadual, que garantiu a vaga no brasileiro. Na etapa nacional, as atletas enfrentaram na primeira fase os times de Rondônia, Paraíba e Maranhão, depois na semifinal a equipe do Mato Grosso, e novamente na grande final a seleção paraibana.
Para o professor Felipe Saad, a conquista da equipe feminina foi uma das mais importantes, uma volta por cima. “A derrota do ano passado foi o estímulo para os treinos, a superação de desafios e união do grupo, que consequentemente ocasionou a vitória de 2017; a vitória no brasileiro já garante vaga direta para a fase no ano seguinte, ou seja, em 2018 estaremos no nacional de novo”, comemora. As atletas Mariana, Luiza e Luana, relatam que esse é o terceiro campeonato brasileiro delas, ao afirmarem que a conquista é a certeza de que valeu a pena todo esforço e toda dedicação.
O diretor do Colégio Marista Nossa Senhora da Penha, Aloirmar da Silva, declara que o esporte é parte integrante do processo educativo e a formação de equipes de alta performance esportiva é a meta do colégio. “Além da manutenção dos espaços esportivos, treinos, amistosos e formação para equipe do Sete, o colégio incentiva e possibilita a participação dos estudantes nos campeonatos, custeando o trabalho do treinador, bem como apoiando, acompanhando, e monitorando os resultados obtidos”, explica. Na próxima segunda-feira, dia 25 de setembro, os dois colégios realização cerimônia para receber as equipes vencedoras.