
Kayllen Ribeiro, ao centro, na entrega da medalha de ouro, em Punta del Leste (Uruguai) – Foto: Cida Santos de Morais
A estudante Kayllen Ribeiro, do 6º ano, da Escola Marista São Marcelino Champagnat, de Colatina (ES), foi campeã no XIX Campeonato Internacional de Karatê, que ocorreu em Punta del Leste, no Uruguai, no início deste mês. Além de conquistar a medalha de ouro na categoria Kumite, Kayllen se destacou, também, na modalidade Kata, na qual alcançou o terceiro lugar, e ficou com a medalha de bronze. Com a conquista destas duas medalhas, a estudante, de 12 anos, somou pontos no Campeonato Brasileiro, e teve maior visibilidade no cenário esportivo.
Para Kayllen, o bom resultado neste campeonato só foi possível devido à grande quantidade de treinos diários. “Treinava diariamente, até cinco horas por dia. E, durante 30 dias, eu treinei, especificamente, para este torneio”, declarou. E finalizou, afirmando: “estou muito feliz, é surreal. Estou vivendo um sonho, pois não imaginava ser campeã sul-americana aos 12 anos”.
A vitória de Kayllen Ribeiro também foi uma conquista da própria Escola que, por meio das oficinas de karatê, oferecidas pela instituição, propicia aos alunos o contato com o esporte, incentivando-os a conhecer e a praticar esta modalidade milenar. Para a professora Thais Spalenza, que orientou a estudante logo que começou no esporte, é um orgulho ver este resultado. “É uma alegria e uma emoção muito grande ver a Kayllen se destacando no Karatê. Logo que comecei a treiná-la, durante as oficinas de Karatê da Escola, percebi que ela tinha uma aptidão para a modalidade, e a incentivei a seguir no esporte”, afirmou.
Se a medalha de ouro conquistada por Kayllen Ribeiro é motivo de orgulho para a professora Thais, este resultado é considerado pela Escola São Marcelino Champagnat um incentivo a todos os estudantes. Segundo o diretor da unidade, Estevão Morais, o esporte é uma das ferramentas importantes no processo pedagógico. “Além das aulas de Educação Física, a Escola dispõe de oficinas em horários alternativos, pois acreditamos que atrelar o esporte à educação é permitir que o aluno se descubra atleta”, finalizou.